Deputados alegam crime de responsabilidade ligado a atos em Brasília e manifestação
Deputados estaduais do PT e Psol protocolaram pedido de impeachment do governador Tarcísio de Freitas, alegando crime de responsabilidade.
Deputados estaduais do PT e Psol protocolaram pedido de impeachment do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, alegando crime de responsabilidade. O pedido foi entregue ao presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, André do Prado, e menciona a articulação do governador em Brasília e sua participação em um ato político no dia 7 de Setembro.
A alegação de crime de responsabilidade
Os deputados Antonio Donato e Guilherme Cortez afirmam que Tarcísio cometeu crime de responsabilidade ao se envolver em discussões sobre anistia a envolvidos no ataque ao Capitólio brasileiro, enquanto o STF julgava o ex-presidente Jair Bolsonaro. Além disso, destacam sua presença em um ato que, segundo eles, desrespeitou o Estado democrático de Direito, onde Tarcísio teria chamado o ministro do STF Alexandre de Moraes de “ditador”.
O conteúdo do pedido de impeachment
No pedido, os deputados apontam o uso indevido de recursos públicos por parte do governador, afirmando que é ilegal e imoral que um agente público utilize verbas do estado para interesses pessoais ou políticos. O documento é uma resposta às ações que consideram prejudiciais à democracia e ao respeito às instituições.
O papel da Alesp e a decisão de André do Prado
André do Prado, presidente da Alesp e aliado de Tarcísio, será responsável por decidir se o processo de impeachment será aberto. A situação é delicada, já que o governador possui uma base sólida de apoio entre os deputados estaduais.
O que vem a seguir
A expectativa é de que a Alesp dê um posicionamento sobre o pedido em breve. O Poder360 procurou a assessoria do governador para obter uma resposta sobre as alegações, mas não obteve retorno até o momento. A situação continua a se desenrolar e será acompanhada de perto pelos cidadãos e pela mídia.