Denúncias de ex-funcionários levantam preocupações sobre práticas da empresa
Ex-funcionários da Meta afirmam que a empresa ocultou estudos sobre riscos à segurança infantil em suas plataformas de realidade virtual, levantando preocupações sobre sua conduta.
Denúncias de ex-funcionários da Meta levantam preocupações sobre a segurança infantil em suas plataformas de realidade virtual. A empresa teria suprimido pesquisas internas que apontavam riscos graves aos jovens usuários, conforme relatos feitos durante uma audiência no Congresso dos EUA.
Denúncias no Congresso
Os ex-funcionários afirmam que, após uma investigação em 2021, a Meta contratou advogados para filtrar e barrar investigações sensíveis sobre segurança infantil. A porta-voz da Meta, Dani Lever, classificou as acusações como uma narrativa predeterminada e falsa. Documentos internos indicam que a empresa impôs novas normas para pesquisas sobre temas sensíveis, como infância e gênero, limitando a forma como os estudos deveriam ser conduzidos.
A realidade da segurança infantil
Funcionários alertaram que muitos menores de 13 anos estavam burlando as restrições para acessar as plataformas de realidade virtual da Meta. Um funcionário estimou que entre 80% e 90% dos usuários em algumas salas virtuais eram menores de idade. Isso levanta questionamentos sobre a responsabilidade da Meta em garantir a segurança de seus usuários mais jovens e as consequências de seus produtos.
A pressão do Congresso
Durante a audiência, o pesquisador Jason Sattizahn destacou que a Meta parece incapaz de mudar suas práticas sem a pressão do Congresso. A situação revela um cenário preocupante sobre a proteção de crianças e adolescentes em ambientes virtuais, onde a segurança deve ser uma prioridade. A Meta, que opera redes sociais amplamente utilizadas, enfrenta desafios éticos e legais em sua atuação no setor de tecnologia.