Filhos de Bolsonaro pedem anulação de julgamento após declarações de Fux

Filhos e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitaram a anulação do julgamento do ex-presidente na trama golpista, motivados pelas declarações do ministro do STF, Luiz Fux. A fala de Fux, que destacou a "incompetência absoluta" da Corte para julgar o caso, gerou euforia entre os aliados de Bolsonaro. O vereador Jair Renan Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro justificaram o pedido de anulação, citando um "cardápio de nulidades" que poderia anular o processo. A divisão entre políticos de esquerda e direita aumentou com as declarações de Fux, que enfatizou a imparcialidade do julgamento político.

Filhos de Jair Bolsonaro pedem anulação do julgamento do ex-presidente após declarações do ministro Luiz Fux do STF.

Filhos e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pedem a anulação do julgamento do ex-presidente na trama golpista. O pedido vem após a fala do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (10/9), na qual ele destacou a “incompetência absoluta” da Corte para julgar o caso.

Reações à fala de Fux

A fala de Fux reacendeu a esperança de aliados de Bolsonaro, que ficaram eufóricos e festejaram o posicionamento do ministro. Em suas redes sociais, um dos filhos de Bolsonaro, o vereador Jair Renan Bolsonaro (PL-SC), publicou: “Anula a Inquisição!”. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) justificou o pedido para anular o processo, afirmando que “o cardápio de nulidades — inquestionáveis — para anular toda a farsa conduzida por Alexandre de Moraes é infinito”.

Efeito nas redes sociais

Além dos filhos de Bolsonaro, parlamentares e figuras políticas alinhadas ao ex-presidente começaram a engrossar um coro nas redes sociais com a frase “anula tudo”, além de elogios ao ministro, como “Fux honra a toga”. A declaração de Fux, celebrada pela oposição ao governo, divide opiniões entre políticos de esquerda e de direita.

Implicações políticas

A declaração de Fux levantou debates sobre a separação entre o papel do julgador e o agente político, enfatizando que “não compete ao STF realizar julgamento político”. Essa divisão nas reações pode impactar o cenário político futuro, principalmente em relação ao governo atual e ao papel do STF em julgamentos semelhantes.

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