Rui Costa critica absolvição de Bolsonaro por Fux

Ministro da Casa Civil comenta julgamento no STF

Rui Costa comentou a decisão de Fux sobre o julgamento de Bolsonaro, destacando a diferença de tratamento entre réus.

O ministro da Casa Civil do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Rui Costa, comentou durante uma entrevista o voto de Luiz Fux, do STF, que absolveu o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus acusados de tentativa de golpe no dia 10 de setembro de 2025. Costa destacou a liberdade de voto de Fux, mas criticou a diferença de tratamento entre Bolsonaro e os demais acusados, que receberam condenações.

O que foi dito sobre a decisão de Fux

Rui Costa, em suas declarações, enfatizou que Fux, em 100% dos casos anteriores, havia condenado outros réus envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Ele mencionou que a absolvição de Bolsonaro contrasta com penas severas aplicadas a pessoas comuns envolvidas no quebra-quebra. O ministro expressou que a impunidade alimenta a criminalidade e que é crucial que os crimes sejam punidos adequadamente.

Contexto do julgamento

O julgamento de Bolsonaro ocorre em um momento em que o STF analisa a responsabilidade do ex-presidente em eventos que ameaçaram a democracia. Fux, ao divergir do relator Alexandre de Moraes, argumentou que a lei não permite punir um “autogolpe”. O julgamento está em andamento, com expectativa de conclusão rápida.

Consequências para os réus

Se condenado, Bolsonaro poderá enfrentar penas que variam de 12 a 43 anos de prisão. As penas serão determinadas individualmente, levando em conta a participação de cada réu. A decisão do STF é fundamental para o futuro político do ex-presidente e para a percepção pública sobre a justiça no país.

Expectativas futuras

A 1ª Turma do STF continua a deliberação, com mais votos a serem proferidos. A sociedade observa de perto esse julgamento, que pode ter implicações significativas na política brasileira e na credibilidade da justiça. Rui Costa reafirmou sua posição contra a impunidade, ressaltando que a justiça deve ser aplicada de forma equitativa.

EM ALTA

MAIS NOTÍCIAS!