Apoio à anistia e críticas à condenação marcam o evento
Aliados de Bolsonaro se reuniram em vigília após condenação do ex-presidente. O deputado Sóstenes Cavalcante pediu anistia e criticou a decisão do STF.
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram na noite de quinta-feira, 11, em uma vigília em Brasília, após a condenação do político pela Primeira Turma do STF. O evento contou com a presença do líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, que pediu orações pela justiça e defendeu a anistia para Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado.
A vigília foi realizada a menos de 400 metros do condomínio de Bolsonaro e teve como foco a mobilização em torno da anistia, que, segundo Sóstenes, será votada ainda este ano nas duas Casas do Congresso. O deputado acredita que o veto do presidente será derrubado até fevereiro do próximo ano. “Eu tenho convicção que a anistia será votada esse ano”, afirmou.
O que foi discutido na vigília
Durante o evento, Sóstenes destacou que a oposição não considera um “plano B” para as próximas eleições presidenciais, enfatizando que a prioridade é a defesa de Bolsonaro. Ele afirmou que outros aliados, como Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, estão comprometidos com a causa e que não devem ser considerados como candidatos à presidência.
Repercussão da condenação de Bolsonaro
A condenação de Bolsonaro, que envolve uma tentativa de golpe de Estado, gerou reações diversas no cenário político. Sóstenes mencionou que a sentença é injusta e pediu pelo “fim dos soluços” do ex-presidente. A vigília também serviu como um espaço para reafirmar o apoio à liderança de Bolsonaro entre seus aliados, que se mobilizam para reverter a situação judicial do ex-presidente.
Próximos passos para a anistia
Com a pressão da vigília e o apoio de aliados, o movimento pela anistia tende a ganhar força no Congresso. O deputado Sóstenes e outros membros do PL estão determinados a lutar por essa causa, confiantes na possibilidade de uma votação positiva. A mobilização em torno de Bolsonaro continua forte, refletindo a lealdade de seus apoiadores mesmo diante de adversidades legais.