Morte de Alícia Valentina: médica disse que caso não era grave, afirma mãe

Tragédia em escola de Pernambuco levanta questões sobre atendimento médico

Alícia Valentina, de 11 anos, morreu após ser espancada em escola. Mãe afirma que médica disse que caso não era grave.

A morte de Alícia Valentina, uma menina de 11 anos que foi brutalmente agredida em uma escola em Belém do São Francisco, Pernambuco, gerou uma onda de indignação e questionamentos sobre o atendimento médico recebido. Segundo a mãe de Alícia, que conversou com a imprensa, a médica responsável pelo atendimento afirmou que o quadro da filha não era grave, o que a levou a retirar a criança do hospital antes de uma nova avaliação.

Circunstâncias da agressão

Alícia foi encaminhada ao Hospital Municipal após ser agredida pela coordenadora da escola, que relatou que a menina havia recebido socos no nariz e no ouvido. A mãe relatou que, apesar de a coordenadora ter acompanhado o atendimento, a médica não voltou para reavaliar sua filha, o que é considerado uma prática comum na unidade de saúde, segundo a mãe.

Repercussão do caso

O caso não apenas abalou a família de Alícia, mas também a comunidade local, que está clamando por justiça e melhores práticas de atendimento em situações de emergência. A prefeitura de Belém do São Francisco negou as alegações de negligência, afirmando que a mãe retirou a criança sem autorização médica.

Impacto na escola e na comunidade

A agressão que resultou na morte de Alícia também levantou questões sobre a segurança nas escolas e o comportamento entre os alunos. A tia da vítima informou que o agressor era um adolescente que estava interessado em namorar Alícia, o que sugere que a motivação da agressão pode estar ligada a questões emocionais e de relacionamentos juvenis. A situação trouxe à tona discussões sobre a necessidade de intervenções educativas e de suporte emocional nas escolas.

Reflexões sobre o atendimento médico

Este trágico incidente destaca a importância de um atendimento médico adequado e a necessidade de protocolos claros para situações de agressão. A falta de uma reavaliação médica após a primeira consulta pode ter contribuído para a deterioração da saúde de Alícia, levantando questões sobre as práticas de monitoramento em situações críticas. A comunidade agora busca respostas e mudanças para garantir que nenhuma outra criança passe pelo que Alícia passou.

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