Miniflorestas em São Paulo: a união de consultor e agrônoma

A iniciativa busca restaurar áreas urbanas e promover educação ambiental

Iniciativa de consultor e agrônoma cria miniflorestas em SP, promovendo educação ambiental e restaurando áreas urbanas.

A ONG Formigas-de-Embaúba, cofundada por Rafael Ribeiro e Sheila Ceccon, planta miniflorestas urbanas em São Paulo, criando espaços verdes em áreas concretas. A iniciativa não só restabelece a natureza, mas também promove a educação ambiental nas comunidades.

A trajetória dos fundadores

Rafael Ribeiro, ex-consultor financeiro, decidiu mudar sua vida após perceber a desconexão entre o sucesso profissional e seu desejo de um mundo melhor. Sheila Ceccon, agrônoma, traz sua experiência em educação e assistência técnica para pequenos agricultores. Juntos, eles utilizam suas habilidades para criar uma ONG focada na regeneração urbana.

Miniflorestas como solução

As miniflorestas são implantadas em terrenos de escolas e unidades de saúde, visando recuperar áreas degradadas. A ONG já plantou 35 miniflorestas, com cerca de 25 mil árvores de 136 espécies, impactando quase 45 mil pessoas. O projeto destaca a importância das árvores para o ecossistema urbano e educa crianças sobre a biodiversidade.

Desafios e conquistas

A falta de áreas verdes em São Paulo é um desafio constante. A ONG atua nas periferias, onde o verde é escasso, buscando adaptar esses locais à emergência climática. O trabalho inclui o preparo do terreno e a manutenção das miniflorestas por dois anos, além de programas pedagógicos.

O futuro das miniflorestas

Com um plano de expansão, a Formigas-de-Embaúba pretende plantar mais 20 miniflorestas em 2025. A ONG já mapeou 650 escolas com potencial para receber até 500 mil árvores, promovendo um ambiente sustentável e educacional. A iniciativa não apenas restaura o verde, mas também fortalece a relação da comunidade com a natureza, criando um futuro mais sustentável.

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