Medidas visam cortar recursos da Rússia e apoiar o inverno ucraniano
Reino Unido anuncia sanções contra Rússia e reforça apoio à Ucrânia com 142 milhões de libras.
O Reino Unido anunciou novas sanções contra a Rússia, visando 70 navios da chamada “frota sombra” usada para transporte de petróleo. Essas medidas também incluem 30 empresas e indivíduos envolvidos no fornecimento de insumos militares, com alvos na China e na Turquia. Essa iniciativa é uma resposta ao recente aumento dos ataques russos com drones e mísseis na Ucrânia, além das violações do espaço aéreo da Otan na Polônia.
Detalhes das sanções e apoio
A nova ministra das Relações Exteriores do Reino Unido, Yvette Cooper, visitou Kiev como símbolo de apoio político e militar. Durante sua visita, ela se encontrou com o presidente Volodymyr Zelensky, o ministro das Relações Exteriores Andriy Sybiha e a primeira-ministra Yuliia Svyrydenko. Além das sanções, o governo britânico anunciou um reforço de 142 milhões de libras (cerca de R$ 1,03 bilhão) para o apoio de inverno na Ucrânia. Deste montante, 100 milhões de libras serão destinados à assistência humanitária em comunidades próximas à linha de frente, enquanto 42 milhões de libras servirão para reparar infraestruturas energéticas críticas atingidas pelos ataques russos.
Compromissos de longo prazo
Cooper ressaltou que o pacote de ajuda faz parte de compromissos de longo prazo, como a UK-Ukraine 100 Year Partnership, firmada em 2024. O Reino Unido também apoiará a produção em massa de drones interceptores desenvolvidos por empresas ucranianas. Segundo a ministra, o suporte britânico permanece inabalável e mais forte do que nunca, em reconhecimento à ameaça contínua da agressão russa não apenas para a Ucrânia, mas para toda a Europa.
Reação ao conflito
A ministra enfatizou a necessidade de encerrar o bombardeio de civis ucranianos e criticou a obstrução de Putin nas negociações de paz, destacando o desprezo pela vida humana. O Reino Unido se posiciona firmemente contra a agressão russa, buscando não apenas sanções, mas também uma parceria sólida para enfrentar os desafios que o conflito impõe ao continente europeu.