O assassinato do ativista conservador Charlie Kirk ganhou um novo capítulo com a revelação do Presidente Donald Trump de que o principal suspeito foi entregue às autoridades pelo próprio pai. A informação, divulgada em entrevista ao programa “Fox and Friends” nesta sexta-feira, lança luz sobre as circunstâncias da prisão do indivíduo, acusado de matar Kirk a tiros durante um evento na Universidade de Utah Valley na última quarta-feira.
Trump afirmou que as informações ainda são preliminares, mas confirmou que o detido é “a pessoa que estamos procurando”. Segundo o presidente, um pastor, que também atua na área de segurança pública, intermediou a entrega do suspeito após conversar com o pai do mesmo. Fontes da investigação confirmaram o relato à imprensa americana, adicionando detalhes cruciais ao caso.
Um agente de segurança, sob condição de anonimato, informou que a prisão ocorreu por volta das 23h de quinta-feira na cidade de St. George, a cerca de 400 quilômetros do campus universitário. O suspeito, na faixa dos 20 anos, permanece sob custódia enquanto os investigadores executam mandados de busca e coletam evidências adicionais. Seu nome não foi divulgado até o momento.
A prisão do suspeito surge após a liberação de duas pessoas inicialmente detidas no dia do atentado, cuja inocência foi comprovada. As autoridades haviam divulgado imagens de vídeo e fotos de um indivíduo visto no telhado de um prédio próximo à cena do crime, solicitando a ajuda da população para identificá-lo. Este indivíduo, agora sob custódia, parece ser a chave para desvendar a motivação por trás do ataque.
O FBI confirmou a descoberta de um rifle de alto calibre na área onde o suspeito foi visto. A arma estava envolta em uma toalha e continha cartuchos com inscrições associadas a ideologias antifascistas e pró-agenda trans, segundo o The Wall Street Journal. A polícia busca determinar se a motivação do crime está diretamente ligada ao perfil político de direita de Charlie Kirk. Investigações preliminares indicam que o suspeito se misturou aos frequentadores do campus antes de cometer o crime, subindo a um prédio de onde efetuou os disparos fatais.