Mozart justifica ausência de De Pena no Coritiba

Técnico do Coritiba explica decisões após empate sem gols

Após empate sem gols, o técnico Mozart explicou a decisão de deixar De Pena no banco, destacando a volta de Sebá Gomez como crucial.

No empate em 0x0 com o Goiás, na última sexta-feira (12), o técnico Mozart foi muito criticado por vários torcedores por começar com o Coritiba sem o meia Carlos de Pena. Na ausência de Josué, o principal armador do time, lesionado, o camisa 27 tinha sido o melhor em campo no jogo anterior, quando participou dos quatro gols contra a Ferroviária.
Já contra o Goiás, mesmo sem poder contar com Josué novamente, Mozart optou por começar sem o meia uruguaio, que só entrou no jogo aos 13 minutos do segundo tempo, após gritos da arquibancada. Na entrevista coletiva após a partida, o treinador explicou a sua opção, admitindo que a volta de Sebá Gomez, que estava suspenso no jogo anterior, foi fundamental para que De Pena não tivesse espaço na equipe inicial.

Decisões táticas de Mozart

“O critério [para a escolha do time titular] são as conexões que eu entendo que os setores precisam ter. O Zeca, o Vini e o Ronier se complementam bem pela direita. Na esquerda o Sebá era natural a volta dele e combina bem com o João e o Clayson”, argumentou o treinador.
“Eu concordo que o Carlos foi muito bem contra a Ferroviária, mas com a volta do Sebá era natural. E o Vini também fez um jogaço contra a Ferroviária. Só posso escolher 11 e alguém tem que ficar fora”, completou Mozart.

Análise do jogo

Na sequência, questionado novamente sobre a escolha de começar no meio sem De Pena, o treinador coxa-branca argumentou que o mais importante é o que o time produziu, o que o deixou muito satisfeito, apesar do empate.
“O Carlos se sente mais à vontade pelo lado esquerdo e ali tínhamos o Sebá. Mas independente da escalação, eu acredito no jogo coletivo e coletivamente produzimos muito”, argumentou.
Ainda sobre as escolhas para iniciar o jogo contra o Goiás, Mozart foi questionado o motivo de ter começado o jogo com três volantes no meio: Wallisson, Sebá Gomez e Vini Paulista. E sem nenhum meia armador.
“Vamos tentar quebrar alguns mitos que existem no futebol. Primeiro que não são três volantes, eu não sei quem soltou isso no ar. Eu tenho dois volantes no elenco, que é o Geovane e o Machado. O Wallisson é um camisa 8, o Vini é um camisa 8, o Carlos é um 8/10 e o Sebá é um 8/5”, afirmou o treinador.
“Eu não vou entrar se é 8, se é volante, se é três volantes, está meio cansativo esse discurso. Eu entendo que jogadores do meio de campo são jogadores de meio de campo e precisam fazer tudo. Não sou eu que estou inventando, é só assistir jogo. Importante é produtividade ofensiva. Infelizmente não fizemos os gols, mas as chances nós criamos”, acrescentou Mozart.

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