A varejista busca criar propriedades intelectuais próprias
A Miniso quer desenvolver personagens próprios e já contratou 9 artistas. A estratégia visa aumentar a receita e a diferenciação no mercado.
A varejista Miniso Group Holding Ltd., conhecida por seu modelo de varejo de baixo custo, está mudando suas estratégias e investindo no desenvolvimento de sua própria propriedade intelectual. A intenção é criar personagens originais que possam se tornar marcas globais e ir além do simples varejo. Durante uma recente teleconferência, o CEO Ye Guofu anunciou que a empresa já assinou contratos com 9 artistas de brinquedos modernos.
A mudança de foco da Miniso
Historicamente, a Miniso se apoiou em licenciamento de personagens populares já existentes, mas agora a empresa quer priorizar o desenvolvimento interno. Ye Guofu enfatizou que a falta de uma propriedade intelectual original era um ponto fraco para a empresa. A Miniso já iniciou um evento de autógrafos para seu personagem “Yoyo” e espera que ele produza vendas significativas nos próximos anos.
Crescimento e metas ambiciosas
Os executivos da Miniso pretendem que a propriedade intelectual interna represente 30% das vendas até 2028. A empresa já começou a incorporar seus personagens em suas marcas de varejo e planeja expandir suas operações internacionalmente. A Miniso está se posicionando como uma ponte entre o varejo e o conteúdo criativo, aproveitando sua capacidade de escalar produtos rapidamente.
Concorrência e oportunidades no mercado
Com a crescente concorrência no setor, a Miniso reconhece que a luta por propriedade intelectual está se intensificando. Entretanto, a empresa vê uma oportunidade de se destacar e se tornar um líder nesse espaço. A recente explosão do personagem Labubu da Pop Mart é um exemplo do potencial que essas propriedades intelectuais podem ter no mercado global.
A Miniso está determinada a não apenas ser um varejista, mas também um operador de propriedade intelectual, buscando criar um futuro mais sustentável e lucrativo.