
Suinocultura dispara com recorde histórico
O Paraná reafirma sua força no agronegócio com um aumento de 91,5% nas exportações de carne suína em março, comparado ao mesmo mês de 2024. É a maior variação desde fevereiro de 2016, quando o salto foi de 121,4%.
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram exportadas 19,4 mil toneladas de carne suína no último mês. Isso representa um aumento de 8,9% em relação a fevereiro e coloca março de 2025 como o segundo melhor mês da história em volume exportado, atrás apenas de outubro de 2024.
A abertura de novos mercados, como as Filipinas, impulsionou os números. Com 2,5 mil toneladas compradas, o país já é o terceiro maior destino da carne suína paranaense. Compradores tradicionais também aumentaram sua demanda: Hong Kong subiu 99,9%, Argentina 358,5% e Uruguai 102,4%.
Arroba do boi sobe, mas dólar pressiona
O preço da arroba bovina chegou a R$ 324,40, registrando aumento gradual nas últimas semanas. Porém, com a desvalorização do real frente ao dólar, o valor caiu de US$ 55,42 para US$ 54,18, segundo o Deral.
Essa variação é consequência das novas taxas impostas pelos EUA, que abalaram mercados globais. No entanto, o Brasil pode ser beneficiado: com a China reduzindo compras dos EUA, a carne brasileira tende a ser mais valorizada, o que pode pesar no bolso do consumidor nacional.
Frango tem custo de produção em alta
O custo de produção do frango vivo no Paraná subiu 1,2% em fevereiro, alcançando R$ 4,87 por quilo, segundo a Embrapa. No comparativo com fevereiro de 2024, a alta foi de 11,2%.
Mesmo com o aumento, o preço pago ao produtor teve avanço de 4% no mês, com R$ 4,64 por quilo em fevereiro.
Paraná lidera exportações de mel
Outro indicativo de que o Paraná reafirma sua força no agronegócio está na exportação de mel natural. No primeiro bimestre de 2025, o Estado exportou 885 toneladas, gerando US$ 2,845 milhões em receita cambial.
A comparação com o mesmo período de 2024 mostra um salto impressionante: de 208 toneladas para 885. O Paraná fica atrás apenas de Minas Gerais e Santa Catarina no ranking nacional.
Feijão: colheita avança, mas tempo preocupa
A segunda safra de feijão já teve 3% da área colhida, com uma estimativa de produção de 610,6 mil toneladas. A área total é de 332 mil hectares — uma redução de 24% em relação a 2024.
Contudo, o tempo seco e quente pode comprometer a produtividade. Os preços também estão sob pressão devido à maior oferta em janeiro, especialmente do feijão preto.
Milho sofre com clima irregular
O plantio da segunda safra de milho foi concluído, mas o clima continua sendo um desafio. Das lavouras, 65% estão em boas condições, 23% medianas e 12% ruins, segundo o Deral.
As chuvas recentes ajudam a evitar um cenário pior, mas o impacto das ondas de calor e da irregularidade hídrica pode limitar a produtividade da safra, estimada em 15,9 milhões de toneladas.
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