“Operação Cuidado Fatal”; Polícia Civil prende executor de crime bárbaro em Ponta Grossa

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Polícia Civil prende executor de crime bárbaro em Ponta Grossa durante a Operação Cuidado Fatal; investigação revela trama envolvendo clínica terapêutica e desvio de R$ 143 mil.
Polícia Civil prende executor de crime bárbaro em Ponta Grossa durante a Operação Cuidado Fatal; investigação revela trama envolvendo clínica terapêutica e desvio de R$ 143 mil.

Investigação avança com nova prisão e confissão do executor

A Polícia Civil prende executor de crime bárbaro em Ponta Grossa. A ação ocorreu na manhã desta terça-feira (29), durante a “Operação Cuidado Fatal”. O homem de 25 anos é suspeito de matar Ricardo de Oliveira Osinski, de 40 anos, cujo corpo foi encontrado em 26 de março, na Estrada do Alagado, zona rural do município.

Segundo a Polícia, o suspeito era interno da clínica terapêutica administrada pelo casal já preso anteriormente, e confessou ter agido a mando dos proprietários. Ricardo também havia sido internado no local.

Cárcere, dopagem e desvio de valores

Na confissão, o autor relatou que a vítima foi mantida em cárcere privado na residência do casal por vários dias e chegou a ser dopada, antes de ser morta com golpes de arma branca. A motivação do crime seria o receio de que Ricardo denunciasse transações financeiras feitas com seu dinheiro.

O suspeito revelou ainda o paradeiro dos cartões bancários e de outros pertences da vítima, encontrados durante uma operação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Científica.

Histórico do caso e investigação em andamento

A Polícia Civil já havia prendido o casal no dia 10 de abril. Eles são investigados por envolvimento direto no assassinato e por desvios de mais de R$ 143 mil da conta da vítima. Ricardo era um ex-paciente da clínica e estava hospitalizado no dia 11 de março, após um acidente. Enquanto ainda estava na UPA, já começaram os desvios bancários em nome da clínica e de seu proprietário.

Após a alta médica, a vítima desapareceu, e os saques continuaram mesmo após sua morte. Mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia encontraram bens adquiridos com o dinheiro, como bicicletas, além do bloqueio judicial de contas e ativos do casal e da clínica.

Próximos passos

Com a prisão do executor, as investigações seguem para esclarecer todos os detalhes da trama. O delegado Luís Gustavo Timossi aguarda resultados de exames periciais e outras diligências para concluir o inquérito. “As evidências apontam para um crime premeditado com motivação financeira”, destacou.

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