Cientista ucraniana chega à UEPG por meio do Programa Paranaense de Acolhida, promovido pela Fundação Araucária. Yaroslava Muravetska, ou simplesmente Yara, desembarcou no Brasil no último sábado (10) e foi recepcionada na Sala dos Conselhos Helena Kolody, no Campus Uvaranas.
Pesquisa une literatura e tecnologia
Yara atuará no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (PPGel) da Universidade Estadual de Ponta Grossa. A pesquisadora integra o Instituto Taras Shevchenko de Literatura, em Kiev, e pretende desenvolver um estudo sobre a preservação de poesias por meio da digitalização e da inteligência artificial.
“Estou muito feliz por estar aqui na UEPG. Acredito que o diálogo cultural entre os países é essencial”, afirmou.
Conexões entre Brasil e Ucrânia
A base da pesquisa é o legado de Vira Vovk, escritora e tradutora que aproximou as literaturas brasileira e ucraniana. Com apoio da professora Lucimar Araújo Braga, Yara busca criar um banco de dados de poesia e propor conexões entre os dois idiomas usando ferramentas tecnológicas.
“Vamos buscar parcerias com outros cursos e explorar novas línguas”, destacou Lucimar.
Acolhimento e apoio institucional
A recepção contou com a presença do reitor Miguel Sanches Neto e do vice-reitor Ivo Mottin Demiate. “A sala onde estamos leva o nome de Helena Kolody, uma poeta de origem eslava, o que mostra nossa conexão com os povos dessa região”, destacou o reitor.
Yara também foi acolhida pelas cientistas ucranianas Lesia Zolota e Svitlana Borysenko, que já atuam na UEPG desde 2022 e 2024, respectivamente.
Programa estadual transforma vidas
O Programa Paranaense de Acolhida a Cientistas Ucranianos é uma iniciativa do Governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária e da Superintendência Geral da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Desde o início da guerra, em 2022, o programa tem garantido refúgio e oportunidade a pesquisadores e suas famílias.
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