
Megaoperação expõe força da rede de apoio à fauna silvestre
A rede de apoio à fauna silvestre criada pelo Governo do Estado segue mostrando resultados impressionantes. Em uma megaoperação coordenada pelo Instituto Água e Terra (IAT), com apoio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPMAmb) e da Polícia Civil, mais de 200 animais silvestres foram resgatados em abril. A ação combateu o tráfico e maus-tratos em cativeiros, com destaque para a cidade de Imbituva, nos Campos Gerais. Apenas três dos animais não resistiram.
Essa operação reforça o impacto da rede de apoio à fauna silvestre, que inclui o CETRAS-Unicentro, em Guarapuava, responsável por reabilitar 244 animais resgatados — entre eles, 219 aves, 22 mamíferos e 3 répteis.
Parceria entre universidades e Estado faz a diferença
Além do CETRAS, a rede é formada por três Centros de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS) em parceria com instituições de ensino: Unifil (Londrina), Univel (Cascavel), Unicesumar (Maringá), além do Parque das Aves (Foz do Iguaçu) e o instituto ambiental Klimionte (Ponta Grossa), que administra o CETAS.
Essa união salvou 1.483 animais silvestres nos primeiros quatro meses de 2025, o que representa 40% de todos os atendimentos de 2024. A regional de Londrina lidera com 580 procedimentos, seguida por Guarapuava (430), Ponta Grossa (166), Cascavel (152), Maringá (140) e Foz do Iguaçu (15).
Educação, ciência e cuidado com a vida
O coordenador do CETRAS-Unicentro, Rodrigo Martins de Souza, destaca que a rede vai além do resgate. “Os alunos participam ativamente, aprendem técnicas adequadas de manejo, ética no tratamento e saem altamente capacitados”, afirma. Ele ressalta ainda a importância da educação ambiental, com ações junto a escolas, escoteiros e a comunidade local.
Para facilitar o contato, o CETRAS oferece atendimento pelo WhatsApp: (42) 99961-2844, além de canais nas redes sociais.

Como funciona a rede de apoio à fauna silvestre
Criados pela Resolução Conjunta Sedest/IAT Nº 3 de 2022, os CAFS recebem animais silvestres de resgates, fiscalizações ou entregas voluntárias. Lá, são identificados, triados e tratados por especialistas. Quando possível, os animais são devolvidos à natureza. Quando não, são encaminhados a criadouros autorizados.
O atendimento inclui tratamentos, curativos, cirurgias e acompanhamento biológico, protegendo espécies ameaçadas e prevenindo a extinção.
Como ajudar a fauna silvestre
Ao encontrar um animal ferido ou presenciar maus-tratos, entre em contato com:
• Ouvidoria do IAT
• Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde
• Disque Denúncia 181
Informe com clareza o local e o que aconteceu. Quanto mais detalhes, mais rápida e eficaz será a resposta das autoridades.
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