
Operação Cryptoscam mira núcleo familiar paranaense
A Polícia Federal desmantelou, nesta terça-feira (20), uma quadrilha de fraudes digitais com origem em Ponta Grossa, no Paraná. Segundo a PF, os principais integrantes do grupo fazem parte da mesma família e são suspeitos de envolvimento em crimes como fraudes bancárias, furtos de criptoativos e lavagem de dinheiro.
Ao todo, foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Maranhão. A Justiça também determinou o sequestro de bens e valores em nome dos investigados, de laranjas e de empresas de fachada.

Ataque milionário e disfarce em imóveis de luxo
O grupo investigado na quadrilha de fraudes digitais com origem em Ponta Grossa teria sido responsável por um golpe de aproximadamente US$ 1,4 milhão contra um cidadão de Singapura, conforme denúncia da Rede Internacional de Cooperação em Crimes Cibernéticos.
A investigação revelou que, em 2021, os suspeitos migraram para Balneário Camboriú (SC). Lá, passaram a investir os lucros ilícitos na compra de imóveis de alto padrão, carros de luxo e criptomoedas, utilizando nomes de terceiros para tentar ocultar a origem dos recursos.
Outro crime investigado envolve um ataque cibernético em 2020 que comprometeu 150 contas da Caixa Econômica Federal, afetando prefeituras de 40 cidades brasileiras.
Segunda operação atinge golpistas e esquema milionário
Paralelamente à Operação Cryptoscam, a PF deflagrou a Operação Wet Cleaning, focada em outra organização criminosa. Essa investigação começou após a prisão de uma das maiores estelionatárias do país, responsável por diversos golpes contra a Caixa Econômica Federal.
A quadrilha atuava também no tráfico de drogas e no furto de caixas eletrônicos, movimentando cerca de R$ 110 milhões em criptoativos por meio de empresas fantasmas dos ramos de construção, informática e transporte de cargas.
Cidades onde a PF cumpriu os mandados
As operações aconteceram nas cidades de:
📍 Ponta Grossa (PR)
📍 Joinville, Balneário Camboriú, Itapema e Piçarras (SC)
📍 Poá, Guarulhos e Ribeirão Preto (SP)
📍 São Luís (MA)
As investigações continuam com foco em identificar novos envolvidos e conexões internacionais dos grupos criminosos.
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