
Redução significativa supera a média nacional
O Paraná reduziu homicídios de mulheres em 18,7% entre 2013 e 2023, passando de 283 para 230 casos, segundo o Atlas da Violência 2025. A queda estadual superou a média nacional, que foi de 18,2% no mesmo período.
O dado reforça o compromisso do Governo do Estado com a proteção das mulheres. O Paraná foi o único estado da região Sul a apresentar queda no número de homicídios de mulheres. Em contrapartida, Santa Catarina teve alta de 2,9% e o Rio Grande do Sul, 6,7%.
Melhor desempenho proporcional da região Sul
Quando observada a taxa proporcional, o Paraná também se destaca. A taxa de homicídios de mulheres caiu de 5,1 para 3,9 a cada 100 mil habitantes – uma redução de 23,5%. Santa Catarina teve queda de apenas 9,7% e o Rio Grande do Sul registrou aumento de 2,7%.

Paraná se destaca também na equidade racial
O estudo também mostra que o Paraná está entre os poucos estados brasileiros onde não há disparidade racial nas vítimas de homicídios femininos. Enquanto mulheres negras representam 35,3% da população feminina paranaense, elas foram 33% das vítimas – um índice proporcional. Já no Brasil, mulheres negras são 55,7% da população, mas 68,9% das vítimas de homicídio.
Programa Mulher Segura contribui para os resultados
Os números positivos refletem ações efetivas do Governo do Estado, como o programa Mulher Segura, conduzido pela Secretaria da Segurança Pública. A iniciativa capacita agentes públicos para atendimento de ocorrências envolvendo vítimas mulheres e promove conscientização nas comunidades.
O programa foi expandido para os 399 municípios do Paraná em 2025. Desde sua criação, promoveu 621 palestras, alcançando mais de 70 mil pessoas com ações como “Mulher Segura”, “De homem para homem” e “Violência doméstica”.
Paraná também reduz homicídios em geral
A redução de homicídios de mulheres no Paraná acompanha a tendência geral de queda da criminalidade no estado. Em 2023, o Paraná registrou a segunda maior queda de homicídios do Brasil, segundo o mesmo levantamento do Atlas da Violência.

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