
Reforço no sistema de saúde
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, autorizou nesta quarta-feira (28) a abertura de 58 novos leitos nas regiões de Ponta Grossa, Curitiba e Foz do Iguaçu. Paraná abre 58 novos leitos infantis para enfrentar o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), principalmente entre crianças.
“Esse reforço é para enfrentamento da crise sazonal de infecções respiratórias”, explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “A prevalência de influenza nas crianças tem levado a complicações que exigem internações hospitalares.”
Ampliação em três regiões
Em Ponta Grossa, serão abertos 13 leitos no Hospital do Coração Bom Jesus, referência em atendimento cardiológico e ortopédico. O reforço inclui três UTIs e dez leitos de enfermaria, custeados pelo Estado.
Na Região Metropolitana de Curitiba, o Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo, receberá 20 novos leitos clínicos pediátricos a partir da próxima segunda-feira. A unidade, referência estadual, já atende exclusivamente o público infantil.
Foz do Iguaçu terá 25 leitos pediátricos no Hospital Madre de Dio, localizado em São Miguel do Iguaçu. A estrutura contará com dez UTIs infantis e quinze leitos de enfermaria. O hospital, que passou a atender SUS em maio de 2024, é gerido por uma entidade privada sem fins lucrativos.
Situação epidemiológica é crítica
O Paraná já registrou, em 2025, 9.449 internações por SRAG e 445 mortes. Somente em Ponta Grossa, a 3ª Regional de Saúde notificou 442 casos e nove óbitos. Já na 9ª Regional de Saúde (Foz), foram 649 internações e 42 mortes, incluindo três óbitos infantis.
Entre crianças com menos de 12 anos, o número é ainda mais alarmante: 4.706 internações no estado, sendo 1.577 só na Região Metropolitana de Curitiba. Dos 445 óbitos, 94 ocorreram nessa mesma região, com cinco mortes em crianças.
Vacinação é prioridade
A Secretaria da Saúde reforça que a vacinação contra a gripe está disponível nos 399 municípios do Paraná para todas as pessoas com mais de seis meses de idade.
“A vacina é a forma mais eficiente de proteção e ajuda a evitar a sobrecarga dos hospitais”, destacou Beto Preto. “É essencial que a população faça sua parte para reduzir a circulação do vírus.”
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