Iniciativa busca harmonia no trânsito com educação e respeito à faixa de pedestres
O Projeto Cidadania na Faixa foi oficialmente apresentado nesta semana à Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública de Ponta Grossa, em reunião que contou com a presença do secretário Delegado Guilherme Rangel, do superintendente de Trânsito e Segurança Viária João Rodrigo Pontes e do advogado Claudimar Barbosa da Silva, autor da proposta.
Claudimar é integrante do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), da Diocese de Ponta Grossa, e presidente da Comissão Regional de Fé e Política do CNLB – Regional Sul 2 (Paraná). Ele idealizou o Projeto Cidadania na Faixa com o objetivo de promover a educação e o respeito mútuo entre pedestres e condutores.
Educação para salvar vidas
De acordo com o autor da proposta, o Projeto Cidadania na Faixa visa transformar o comportamento nas vias urbanas, onde, segundo ele, há “aspectos caóticos no trânsito”, causados pela falta de atenção às regras e, principalmente, pela desvalorização da faixa de pedestres.
Entre os objetivos específicos da iniciativa estão:
• Estimular o respeito voluntário às normas de trânsito;
• Educar condutores e pedestres sobre direitos e deveres;
• Valorizar a sinalização e o uso adequado das faixas;
• Alertar sobre os riscos da travessia fora da faixa e das manobras irregulares.
Apoio da prefeita e inspiração nacional
O projeto foi debatido e aprovado pela equipe de articulação do CNLB após uma conversa com a prefeita Elizabeth Schmidt, no final de 2024. Claudimar relatou que a prefeita reconheceu a importância de uma proposta como essa para que Ponta Grossa se equipare a cidades-modelo no Brasil, como Brasília, Florianópolis e Fortaleza, onde o respeito à faixa é regra, não exceção.
Exemplo para outras cidades do Paraná
Durante o encontro, Claudimar também destacou que o Projeto Cidadania na Faixa pode servir como modelo para outros municípios da Diocese de Ponta Grossa e do Estado do Paraná. A proposta agora aguarda encaminhamento pela Prefeitura, que deverá analisar sua viabilidade de implantação em conjunto com os órgãos municipais de trânsito.
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