
Separação e apoio psicológico são garantidos por lei
A nova legislação assegura que as mulheres que sofrerem perda gestacional ou neonatal sejam acolhidas em alas separadas das demais gestantes, preservando seu bem-estar emocional. Além disso, elas terão direito a acompanhamento psicológico desde a internação até o pós-operatório.
O acolhimento humanizado para mulheres em luto gestacional também será estendido aos companheiros e familiares, reconhecendo os impactos emocionais profundos que a perda provoca em toda a estrutura familiar.
“Dor não pode ser invisibilizada”, diz autor da lei
Para o autor da lei, vereador Guilherme Mazer (PT), a norma atende a uma necessidade urgente. “A perda gestacional é mais comum do que imaginamos e, infelizmente, ainda é tratada como tabu. Não é aceitável que uma mulher em luto precise ouvir o choro de recém-nascidos em meio à sua dor”, afirmou.
Uma em cada cinco gestações termina em perda
Estudos indicam que uma em cada cinco gestações pode terminar em perda gestacional, o que reforça a importância de um atendimento humanizado. “Nosso objetivo é que nenhuma mulher passe por esse sofrimento em um ambiente despreparado. Agora há uma obrigação legal de garantir um atendimento respeitoso e empático”, complementa Mazer.
Nova lei já está em vigor em Ponta Grossa
A Lei nº 15.490/2025 foi sancionada pelo Executivo Municipal e já está em vigor. O acolhimento humanizado para mulheres em luto gestacional passa, assim, a integrar o conjunto de direitos garantidos nas unidades de saúde do município.
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