Paraná registra aumento nos casos graves e mortes por síndromes respiratórias

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O Paraná registra aumento nos casos graves e mortes por síndromes respiratórias. Crianças e idosos são os mais afetados. Baixa vacinação agrava o cenário.
O Paraná registra aumento nos casos graves e mortes por síndromes respiratórias. Crianças e idosos são os mais afetados. Baixa vacinação agrava o cenário.

O Paraná registrou aumento nos casos graves e mortes por síndromes respiratórias, conforme novo Informe Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta quarta-feira (18). O boletim revela um crescimento de 12% nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 14% nos óbitos em comparação com o levantamento anterior.

Segundo a Sesa, o boletim apresenta um panorama atualizado da circulação dos vírus respiratórios no Estado, reforçando a necessidade de atenção redobrada da população.

Aumento nos casos graves e mortes por síndromes respiratórias

Entre 29 de dezembro de 2024 e 14 de junho de 2025, o Paraná confirmou 13.408 casos de SRAG com hospitalização. No mesmo período, foram registradas 683 mortes provocadas por síndromes respiratórias graves.

O aumento nos casos graves e mortes por síndromes respiratórias é resultado da alta circulação de vírus como Influenza, Covid-19, vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus. Entre os óbitos, 165 foram por Influenza (24,2%), 82 por Covid-19 (12%) e 69 por outros vírus (10%). A maioria das mortes (50%) segue sem agente etiológico identificado.

Crianças e idosos são os mais afetados

Crianças menores de seis anos e idosos são as faixas etárias mais atingidas. Dos 13.408 casos de SRAG, 5.180 apresentavam algum fator de risco, e 300 desses pacientes morreram.

A baixa adesão à vacinação agrava o cenário. Entre os internados com comorbidades, 87% não tinham tomado a vacina contra a gripe. Entre os que morreram, 84% também estavam sem a imunização atualizada.

Síndromes gripais e sintomas

O boletim também contabiliza 1.483 registros de síndrome gripal (SG) — condição respiratória mais leve, monitorada por amostragem. Porém, quando não tratada adequadamente, a SG pode evoluir para SRAG.

Os sintomas mais comuns incluem febre, calafrios, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, coriza, alterações no olfato ou paladar e falta de ar. Casos mais graves envolvem pressão no tórax, baixa saturação de oxigênio e coloração azulada dos lábios ou rosto.

Monitoramento e alerta

O aumento nos casos graves e mortes por síndromes respiratórias reforça o alerta da Sesa para intensificação da vigilância. A pasta orienta que, ao menor sinal de agravamento, a população procure atendimento médico e mantenha a vacinação em dia.

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