Café paranaense se valoriza e impulsiona agro: Carlópolis lidera salto de produção no Estado

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O café paranaense se valoriza e impulsiona agro, com Carlópolis liderando o salto de produção. Estado também avança em milho, fruticultura, bovinos, frango e ovos, mostra boletim do Deral.
O café paranaense se valoriza e impulsiona agro, com Carlópolis liderando o salto de produção. Estado também avança em milho, fruticultura, bovinos, frango e ovos, mostra boletim do Deral.

Preço do café quase dobra em relação aos custos e cultura supera R$ 1 bilhão em Valor Bruto de Produção

O café paranaense se valoriza e impulsiona agro no Estado, conforme análise do Boletim de Conjuntura Agropecuária, divulgado nesta semana (13 a 18 de junho) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O preço atual de R$ 2.083,57 por saca contrasta com os custos totais apurados em maio (R$ 1.186,69), oferecendo boa margem de rentabilidade aos produtores.

Com 36% da safra de 713 mil sacas já colhida, agricultores começam a se beneficiar da alta de preços. “Muitos já haviam comercializado a produção antes da entressafra, mas agora conseguem aproveitar melhor esse cenário de valorização”, explicou o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

Carlópolis, no Norte Pioneiro, é destaque absoluto. O município saltou de R$ 513 milhões para R$ 763 milhões em Valor Bruto de Produção (VBP), liderando o crescimento no Estado. No Paraná, o café voltou a superar o patamar de R$ 1 bilhão em 2024.

Milho avança, mas parte da lavoura ainda preocupa

A colheita do milho já atingiu 227 mil hectares dos 2,72 milhões plantados no Paraná. Embora o clima tenha sido desfavorável, uma janela foi aproveitada pelos agricultores. Atualmente, 54% da área está em fase de maturação e tem baixo risco de impacto por geadas. Os 46% restantes, ainda vulneráveis, concentram-se no Norte do Estado — região que raramente registra frio extremo.

Fruticultura diversifica produção com inovação paranaense

O Brasil avança na produção de frutas temperadas. A maçã Eva, criada no Paraná, já é cultivada em regiões quentes. Para debater essa diversidade, o IDR-Paraná realizará o XI Seminário Estadual de Fruticultura de Clima Temperado, em 25 de junho, na Estação de Pesquisa da Lapa.

Outros exemplos da diversificação estão no Nordeste: peras, uvas e mirtilos ganham espaço com o uso de irrigação controlada, mostrando que o país tropical também pode ser competitivo em frutas de clima temperado.

Abate de bovinos cresce e carne paranaense tem rendimento acima da média nacional

O Paraná abateu 354 mil cabeças de bovinos no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume de carne subiu para 90,7 mil toneladas. O rendimento médio foi de 256 kg por animal, superando a média brasileira de 251 kg. Apesar dos avanços, o Estado representa apenas 3% dos abates nacionais.

Frango mantém ritmo de exportação e amplia receitas

Mesmo com o caso de Influenza Aviária no RS, o Paraná manteve a liderança nas exportações de carne de frango. Entre janeiro e maio de 2025, foram 904.538 toneladas, aumento de 1,4% em relação a 2024. A receita subiu 6,6%, saltando de US$ 1,568 bilhão para US$ 1,672 bilhão, segundo o Agrostat Brasil.

Produção de ovos cresce 4,5% no Paraná

No ranking nacional de produção de ovos, o Paraná ocupa a 8ª colocação. No primeiro trimestre de 2025, o Estado produziu 50,862 milhões de dúzias, um aumento de 4,5% em relação ao mesmo período de 2024. A produção nacional totalizou 993,4 milhões de dúzias no trimestre.

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