Casos de síndromes respiratórias graves aumentam 9% no Paraná, alerta Sesa

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Casos de síndromes respiratórias graves aumentam no Paraná. Informe da Sesa mostra 741 mortes e 14,6 mil internações em 2025. Crianças e idosos são os mais afetados.
Casos de síndromes respiratórias graves aumentam no Paraná. Informe da Sesa mostra 741 mortes e 14,6 mil internações em 2025. Crianças e idosos são os mais afetados.

Paraná registra 14,6 mil internações e 741 mortes por SRAG

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou um novo boletim que confirma: os casos de síndromes respiratórias graves aumentam no Paraná. O crescimento foi de 1.228 novas internações (9%) e 58 novas mortes (8%) em comparação à semana anterior.

De 29 de dezembro de 2024 a 14 de junho de 2025, o Paraná registrou 14.636 casos de SRAG com hospitalização e 741 óbitos. A maioria dos casos graves foi causada por vírus como Influenza, Covid-19, vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

Influenza e Covid-19 seguem em alta

Entre os casos confirmados:
• 1.974 foram por Influenza
• 570 por Covid-19
• 3.611 por outros vírus respiratórios
• 5.587 foram classificados como SRAG não especificada
• 2.829 ainda estão em investigação

Entre os 741 óbitos, 194 foram por Influenza (26,2%) e 83 por Covid-19 (11%). Outros 355 óbitos seguem sem causa definida.

Crianças e idosos são os mais vulneráveis

O informe reforça que os casos de síndromes respiratórias graves aumentam no Paraná, principalmente entre crianças menores de 6 anos e idosos.

Dos casos registrados, 5.573 apresentavam fatores de risco. Entre os mortos, 275 pessoas com comorbidades não haviam tomado a vacina contra a gripe — o que representa 81,4% dos óbitos evitáveis com imunização.

Vacinação ainda é a principal proteção

A Sesa alerta que 4.430 internados com fatores de risco também não estavam vacinados. A baixa adesão à vacinação agrava os índices. Por isso, a secretaria reforça a importância de se vacinar contra a gripe e a Covid-19, especialmente os grupos mais vulneráveis.

Principais sintomas das SRAGs

Os sintomas mais comuns das síndromes respiratórias graves são:
• Febre e calafrios
• Tosse, coriza e dor de garganta
• Dor de cabeça e alteração no paladar ou olfato
• Falta de ar, pressão no tórax e saturação abaixo de 95%
• Coloração azulada nos lábios ou no rosto

Ao apresentar qualquer um desses sinais, é essencial procurar atendimento médico imediato.

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