O governo Trump ordenou que vários funcionários de alto escalão do FBI se aposentem, renunciem ou enfrentem demissão até segunda-feira (3), como parte de uma ampla reestruturação da agência, segundo fontes do The New York Times.
Entre os atingidos pelo ultimato estão pelo menos seis diretores-assistentes executivos, além dos chefes dos escritórios do FBI em Miami e Las Vegas. Todos foram promovidos sob a gestão de Christopher Wray, ex-diretor do FBI, que renunciou no mês passado após repetidas ameaças de demissão por Trump.
As mudanças ocorrem após Kash Patel, indicado de Trump para comandar o FBI, afirmar em sua audiência de confirmação que não tomaria medidas contra adversários políticos e garantiria um sistema de justiça imparcial. Enquanto sua nomeação aguarda aprovação no Senado, Brian Driscoll assumiu como diretor interino da agência.
Além das mudanças no FBI, o governo Trump tem promovido demissões no Departamento de Justiça, removendo advogados de carreira considerados desleais e dispensando promotores que trabalharam em investigações contra o ex-presidente. Trump justificou as exonerações, alegando que muitos dos afastados eram “injustos ou incompetentes”.
Tanto Trump quanto Patel criticam o FBI e o Departamento de Justiça há anos, alegando que as instituições têm sido usadas para perseguir conservadores em vez de buscar justiça de forma imparcial.