Secretário de Estado dos EUA afirma que Maduro é foragido da Justiça americana

Declaração de Marco Rubio intensifica tensões entre Estados Unidos e Venezuela.

Secretário de Estado dos EUA afirma que Maduro é foragido da Justiça americana
Marco Rubio durante visita ao Equador. Foto: s

Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, declara Maduro como foragido da Justiça americana.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarou recentemente que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, é um “foragido da Justiça americana” e um “narcoterrorista”. Essa afirmação foi feita durante uma visita ao Equador, em um momento em que as tensões entre Estados Unidos e Venezuela se intensificam devido ao aumento da presença militar americana na costa venezuelana. Rubio enfatizou que Maduro não é apenas um líder político, mas sim um criminoso que controla uma organização terrorista.

O que foi dito por Marco Rubio

Durante sua declaração, Rubio afirmou que “Nicolás Maduro é um traficante de drogas e um narcoterrorista”, ressaltando que essa não é uma afirmação isolada, mas respaldada por um grande júri no estado de Nova York. Ele descreveu o governo de Maduro como uma “organização terrorista do crime organizado” que tomou conta do território da Venezuela. O secretário de Estado também justificou um recente ataque a um navio que transportava drogas, afirmando que a decisão de explodi-lo foi uma resposta a uma “ameaça imediata”.

“Nós a explodimos. E isso vai acontecer novamente”, disse Rubio, referindo-se ao ataque ao navio.

O papel da Casa Branca e as acusações contra Maduro

A administração Biden, através da Casa Branca, acusa Maduro de liderar o Cartel de los Soles e oferece uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à sua captura. Maduro tem sido alvo de críticas não apenas por violar as leis de narcóticos, mas também por ter vínculos com grupos criminosos, como o Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa. O governo americano afirma que Maduro comanda o Cartel de los Soles há mais de uma década.

Além disso, a secretária de Justiça dos EUA, Pam Bondi, reportou a apreensão de US$ 700 milhões em ativos relacionados a Maduro, reforçando a posição dos EUA na luta contra o narcotráfico. Em resposta a essas ações, Maduro mobilizou 4,5 milhões de milicianos chavistas em todo o país, apresentando essa mobilização como uma estratégia de segurança diante das ameaças externas.

A movimentação militar dos EUA na região

A escalada das tensões também é visível na presença militar dos Estados Unidos na costa venezuelana. Desde o mês passado, navios de guerra, como os USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson, estão operando na região, acompanhados por aviões de vigilância. Esses navios estão preparados para realizar operações que vão desde a coleta de inteligência até ataques direcionados.

Recentemente, três contratorpedeiros retornaram à região após terem sido forçados a voltar aos EUA devido ao furacão Erin. Essas embarcações americanas podem ser utilizadas para diversas finalidades, conforme informado por autoridades. Além disso, o avião Poseidon P-8, da Marinha dos EUA, está realizando voos circulares na área, buscando identificar semissubmersíveis usados pelo narcotráfico.

O que acompanhar a partir de agora

A situação na Venezuela requer atenção contínua, especialmente com o aumento da mobilização militar e as declarações agressivas de ambos os lados. A resposta de Maduro às ações dos EUA pode levar a um agravamento do conflito, enquanto a comunidade internacional observa como essa dinâmica se desenrolará nas próximas semanas. As movimentações militares e as declarações de Rubio podem sinalizar um novo capítulo nas relações entre os dois países, com possíveis repercussões para a segurança regional.

EM ALTA

MAIS NOTÍCIAS!