SÃO PAULO — A Coca-Cola avalia instalar uma nova planta industrial no interior paulista, com investimento estimado em R$ 1 bilhão. A definição da cidade deve ocorrer até o fim de 2025, e o início das obras está previsto para 2026.
Pindamonhangaba e Lorena na frente
Segundo apurações regionais, Pindamonhangaba e Lorena aparecem como as cidades mais bem posicionadas para receber a fábrica da Coca-Cola.
• Pindamonhangaba se destaca pela articulação política e pela oferta de terrenos com perfil industrial.
• Lorena ganha força por sua logística privilegiada no eixo da Dutra e pela proximidade de bases industriais e centros de distribuição.
Disputa regional pelo investimento
Além das favoritas, municípios como Itu, Sorocaba, Bragança Paulista, Jundiaí e Campinas se movimentam para atrair o investimento bilionário. Queluz entrou no radar após oferecer uma área estratégica, e Caçapava mantém conversas iniciais. Jacareí, no entanto, estaria descartada por questões de localização.
Critérios de escolha
A escolha da cidade levará em conta:
• Logística e distribuição: acesso rodoviário, distância aos centros consumidores e presença de operadores logísticos.
• Características do terreno: tamanho, regularização fundiária, topografia e prazos de implantação.
• Infraestrutura urbana: disponibilidade de água, energia, esgoto, gás e telecomunicações.
• Segurança regulatória e ambiental: velocidade do licenciamento e previsibilidade de custos.
Projeto de escala global
Com investimento de R$ 1 bilhão, a fábrica da Coca-Cola deverá ser uma das maiores do portfólio global da companhia. O projeto prevê linhas de alta velocidade, centros de armazenagem integrados e soluções de reaproveitamento de água e energia.
Impacto econômico
A nova planta tende a movimentar cadeias de fornecedores de embalagens, ingredientes, manutenção industrial e serviços logísticos, gerando empregos diretos e indiretos. A instalação também pode redefinir fluxos de transporte regional e estimular novos projetos de infraestrutura.
Prazo e próximos passos
O calendário prevê definição do município até o fim de 2025. A partir daí, a empresa deve avançar em negociações fundiárias, estudos de viabilidade e licenciamento ambiental, para iniciar as obras em 2026.