Ricardo Magro busca se distanciar de investigações que envolvem seu nome.
Ricardo Magro, controlador da Refit, busca se desvincular de investigações ligadas a sua empresa.
Dona da Refit tenta se desvincular de megaoperação
Ricardo Magro, controlador do grupo Refit, enfrenta uma série de desafios legais enquanto tenta se desvincular da megaoperação Carbono Oculto. As investigações começaram a colocar seu nome em evidência, especialmente após declarações de seu rival, Mohamad Hussein Mourad, proprietário da Copape. Mourad insinuou que Magro teria relações com autoridades fluminenses, o que teria levado à operação policial contra sua empresa.
O que está em jogo na disputa entre Magro e Mourad
A desavença entre Magro e Mourad se intensificou após a divulgação de um vídeo em que Mourad afirma ter recebido informações sobre a operação policial meses antes de sua execução. Ele alega que a ação foi orquestrada por Magro, conhecido no setor como um poderoso concorrente. Em resposta, Magro processou Mourad, resultando em uma decisão judicial que obrigou Mourad a indenizá-lo em R$ 6 mil, além de remover o vídeo do ar. O juiz Carlos Alexandre Böttcher considerou que as palavras de Mourad não eram meras críticas, mas sim uma tentativa clara de difamação.
O contexto das acusações
Além das acusações feitas por Mourad, Magro foi mencionado na operação como o principal fornecedor da Rodopetro, uma empresa associada a práticas suspeitas de abastecimento de postos ligados ao PCC. A Rodopetro é oficialmente registrada como pertencente a Angelo Tadeu Lairia, mas a ligação de Magro com a empresa tem gerado preocupações. A Copape, anteriormente responsável pelo abastecimento, perdeu sua licença devido a investigações que revelaram fraudes fiscais e contábeis.
O impacto das investigações no setor de combustíveis
A Refit, por sua vez, defende sua atuação e afirma que não possui qualquer vínculo com a Rodopetro ou com atividades ilícitas. Magro destaca que a empresa mantém um controle rigoroso em sua distribuição, visando evitar qualquer associação com organizações criminosas. A empresa tem enfrentado ameaças e retaliações na sequência de suas denúncias sobre a infiltração do crime organizado no setor.
“Diante da postura combativa, a empresa vem sofrendo ameaças e retaliações de criminosos.”
O que esperar das próximas etapas
A disputa entre Magro e Mourad não se limita ao processo judicial, mas reflete uma batalha mais ampla entre concorrentes no setor de combustíveis. À medida que as investigações da Carbono Oculto continuam, a posição de Magro pode ser questionada, e mais ações legais podem surgir. O futuro do grupo Refit dependerá não apenas de suas ações legais, mas também da capacidade de Magro de distanciar sua imagem das alegações feitas por Mourad e de outras investigações em andamento. A resposta do mercado e a percepção pública sobre a integridade da empresa serão cruciais.
O desenrolar dessa situação continua a ser acompanhado de perto, com possíveis repercussões para a reputação de todos os envolvidos. A concorrência acirrada no setor de combustíveis e as alegações de práticas ilícitas tornam o cenário ainda mais volátil.