Agente foi espancado com capacete, socos e chutes durante abordagem.
Agente do Denarc foi agredido até a morte em São Paulo.
O policial civil Caio Bruno, de 33 anos, foi agredido até a morte na favela do Gato, localizada em Bom Retiro, São Paulo, na noite de terça-feira, 2 de setembro. A vítima, que atuava no Denarc, foi brutalmente espancada por cinco homens, que relataram a sucessão de agressões, incluindo golpes de capacete, socos e chutes.
O que aconteceu na favela do Gato
Os cinco suspeitos foram detidos, e quatro deles confessaram participação no crime. Eles negam, no entanto, que tenham utilizado paus durante a agressão. As informações sobre o caso foram obtidas por meio de depoimentos de pessoas envolvidas e de policiais que atuam na investigação, que está sob a responsabilidade do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).
As agressões começaram após o investigador tentar invadir um apartamento no CDHU Parque do Gato. Um vídeo que circulou nas redes sociais mostra o policial ainda vivo, com o rosto ensanguentado, enquanto as ameaças eram feitas por pessoas ao seu redor. Uma voz diz: “Vai dar tiro nos outros agora” e outra ameaça: “Vai morrer”.
Detalhes da investigação
As autoridades estão analisando a possibilidade de que um dos presos tenha conexões com facções criminosas. A investigação se concentra em descobrir o que Caio Bruno estava fazendo na favela quando foi agredido, dado que ele estava a menos de 1 km de sua unidade de trabalho.
A resposta das autoridades
Após a agressão, um homem foi levado ao Pronto-Socorro Santana com um ferimento de arma de fogo na perna. Ele afirmou ter se envolvido em uma briga com o policial civil, que teria disparado um tiro durante a confusão. O homem, que estava sendo procurado pela Justiça, foi detido após o incidente.
A situação crítica do policial
A arma do policial civil, uma pistola de 9 milímetros, foi encontrada ao lado do corpo, conforme registros da Polícia Militar. A situação é alarmante, e as autoridades buscam respostas sobre a sequência de eventos que resultaram na morte do agente.
O que se seguirá agora é a apuração minuciosa dos fatos e o desdobramento das investigações, enquanto a comunidade e as forças de segurança lidam com os efeitos desta tragédia.