Encontro em Pequim destaca a relação entre Brasil e China.
Encontro em Pequim marcou a entrega de uma carta de Lula ao presidente chinês.
Reunião de Amorim com chanceler da China
O conselheiro especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim, participou de um encontro significativo com o chanceler chinês, Wang Yi, em Pequim. A reunião, ocorrida no dia 4 de setembro de 2025, fez parte das comemorações do 80º aniversário da vitória da China sobre o Japão na Segunda Guerra Mundial. Este evento marca um ponto importante na relação entre Brasil e China, dois dos maiores países em desenvolvimento do mundo.
Amorim, que representou o governo brasileiro, entregou uma carta de Lula destinada ao presidente chinês, Xi Jinping. Durante o evento, o conselheiro destacou a resistência do povo chinês durante a guerra, enfatizando as contribuições históricas que fizeram para o resultado do conflito.
O que foi dito no encontro
Wang Yi, em sua fala, abordou a crescente onda de unilateralismo que tem afetado as bases do multilateralismo global. Ele ressaltou que essa tendência cria desafios especialmente para países em desenvolvimento, como o Brasil. O chanceler chinês mencionou a Iniciativa de Governança Global como uma resposta necessária às transformações no cenário internacional.
Por sua vez, Amorim reafirmou a disposição do Brasil em trabalhar junto à China para fortalecer a coordenação em assuntos internacionais. Ele ressaltou a importância de salvaguardar o multilateralismo, guiados pelo consenso entre os dois líderes.
“O povo chinês fez contribuições históricas significativas para a vitória na 2ª Guerra Mundial”, afirmou Amorim durante o evento.
O papel do Brasil e da China no cenário internacional
A relação entre Brasil e China é fundamental, não apenas por suas dimensões geográficas e populacionais, mas também pela influência que ambos exercem em fóruns internacionais. A reunião entre Amorim e Wang Yi ocorre em um momento de crescente tensão global, onde a necessidade de um diálogo construtivo se torna essencial. Ambos os países têm interesses comuns em enfrentar desafios como a mudança climática, o comércio internacional e a segurança alimentar.
Expectativas para a colaboração futura
Com a entrega da carta de Lula e a disposição manifestada por Amorim, espera-se que Brasil e China possam aprofundar sua colaboração em diversas áreas. A criação de um espaço de diálogo mais robusto pode levar a iniciativas conjuntas que beneficiem ambos os países, além de fortalecer a posição de nações em desenvolvimento nas discussões globais. A continuidade dessas interações será crucial para a construção de um futuro mais cooperativo e sustentável entre as duas potências.
A reunião entre Amorim e Wang Yi não apenas reforça os laços diplomáticos, mas também sinaliza um compromisso renovado com princípios de multilateralismo e cooperação internacional, em um mundo que se torna cada vez mais polarizado.