Israel aperta cerco e derruba mais um arranha-céu na Cidade de Gaza

A ofensiva militar israelense continua em meio a tensões na região.

Israel destrói mais um prédio na Cidade de Gaza em meio a ofensiva militar.

Israel intensifica ofensiva militar na Cidade de Gaza

Neste sábado, 6 de setembro, Israel bombardeou e destruiu um prédio no sudoeste da Cidade de Gaza, em uma área previamente designada para evacuação dos moradores. Este ataque marca a segunda destruição de edifícios em um intervalo de apenas dois dias, com um outro prédio colapsando na sexta-feira, 5, após ser atingido por mísseis israelenses. A ofensiva militar israelense se intensifica à medida que o Exército busca controlar a capital do território palestino, um objetivo considerado crucial para derrotar o Hamas.

O que está acontecendo na Cidade de Gaza

Os recentes ataques são parte de uma campanha militar mais ampla aprovada pelo gabinete de segurança israelense, liderado pelo primeiro-ministro Binyamin Netanyahu. O ministro da Defesa, Israel Katz, compartilhou vídeos do colapso do prédio em suas redes sociais, indicando a continuidade da ofensiva. Segundo as Forças Armadas, os edifícios atingidos eram utilizados pelo Hamas, que é visto como uma ameaça à segurança israelense.

“Continuamos”, afirmou Katz em uma de suas postagens.

Testemunhas relataram que o prédio destruído neste sábado era a torre Soussi. A situação humanitária na Cidade de Gaza está se agravando, com centenas de milhares de palestinos sendo forçados a deixar suas casas devido aos ataques. Antes do início do conflito, a cidade abrigava cerca de 1 milhão de habitantes, representando quase metade da população de Gaza.

Consequências humanitárias da ofensiva

Israel solicitou que os moradores evacuassem para Khan Yunis, no sul de Gaza, prometendo abrigo e ajuda humanitária. A área destinada à evacuação foi classificada como uma “zona humanitária”. Apesar disso, muitos moradores relutam em deixar suas casas novamente, devido ao medo e à incerteza sobre o futuro.

A atual ofensiva militar, que começou em outubro de 2023, foi desencadeada por um ataque do Hamas que resultou na morte de 1.200 israelenses e na captura de mais de 250 reféns. Desde então, os ataques israelenses resultaram na morte de aproximadamente 63 mil palestinos e na destruição de grande parte da infraestrutura da região.

O que esperar nos próximos dias

As Forças Armadas israelenses afirmaram que já controlam cerca de 40% da Cidade de Gaza e que a intensificação das operações militares deve continuar. Com a escalada do conflito, a situação humanitária se torna cada vez mais crítica, e muitos temem que a fome e a falta de abrigo se tornem uma realidade ainda mais severa para os civis que permanecem na região.

Em meio à violência, o Hamas divulgou recentemente um vídeo de reféns israelenses capturados durante um ataque em outubro, amplificando as tensões entre os dois lados. Os próximos dias serão decisivos para o desenrolar da crise, e a comunidade internacional observa atentamente os eventos em Gaza.

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