Ação da UEPG fortalece municípios paranaenses e evita gastos milionários com urbanismo

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UEPG economiza milhões para cidades com baixo IDH ao revisar planos diretores e de mobilidade sem custos para prefeituras. Ações beneficiam regiões vulneráveis e capacitam alunos da universidade.
UEPG economiza milhões para cidades com baixo IDH ao revisar planos diretores e de mobilidade sem custos para prefeituras. Ações beneficiam regiões vulneráveis e capacitam alunos da universidade.

Universidades mudando realidades

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) economiza milhões para cidades com baixo IDH ao executar, sem custos para prefeituras, projetos de revisão e elaboração de planos diretores e de mobilidade urbana. Já são mais de R$ 3 milhões em recursos públicos poupados em municípios do Paraná.

Os trabalhos são conduzidos por professores e estudantes do curso de Geografia, ligados ao Departamento de Geociências. As ações já beneficiam Cerro Azul, Doutor Ulysses, Guaraqueçaba e Adrianópolis. Nos próximos meses, a previsão é estender os projetos para Reserva, São João do Triunfo e Imbaú, o que pode elevar a economia total para R$ 5,4 milhões.

Planejamento urbano sem custos para prefeituras

Produzir um plano diretor completo custa, em média, R$ 772 mil. Porém, com o apoio da universidade, as prefeituras não precisam gastar nada. A UEPG economiza milhões para cidades com baixo IDH, oferecendo mão de obra qualificada e tecnologia sem onerar os cofres municipais.

Somente em Cerro Azul, foram produzidos 210 mapas temáticos, desde topografia até moradia. Em Doutor Ulysses, já são 149 mapas confeccionados. Em Guaraqueçaba e Adrianópolis, a participação popular nas audiências públicas fortalece o trabalho técnico.

UEPG economiza milhões para cidades com baixo IDH ao revisar planos diretores e de mobilidade sem custos para prefeituras. Ações beneficiam regiões vulneráveis e capacitam alunos da universidade.

Ações que impactam o dia a dia

Segundo o prefeito de Cerro Azul, Edson Cordeiro do Nascimento, o apoio da universidade tem sido fundamental. “Além de melhorar o trânsito urbano e mapear estradas rurais, conseguimos identificar pontos vulneráveis, como pontes e passarelas, garantindo respostas mais rápidas da Defesa Civil”, explicou.

Em Guaraqueçaba, o desafio é equilibrar desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Para a engenheira civil Andressa Benetti, a saída está em fomentar atividades sustentáveis, como agricultura familiar, turismo e pesca artesanal.

Ensino público de excelência com impacto social

O projeto fortalece a formação prática dos alunos da UEPG. “Preparamos nossos estudantes para atuar com planejamento e gestão pública, capacitando-os para transformar realidades”, afirma o professor Márcio Ornat, coordenador da iniciativa.

A pró-reitora Andrea Tedesco adianta que, futuramente, alunos de Arquitetura e Urbanismo também integrarão as ações. “É um projeto interdisciplinar, que une conhecimento técnico, engajamento social e formação cidadã.”

Universidade e comunidade crescendo juntas

Para o reitor Miguel Sanches Neto, a iniciativa mostra o papel transformador da universidade pública. “É um projeto ganha-ganha. Ganha a universidade, ao formar profissionais mais preparados. E ganham os municípios, que recebem apoio técnico de excelência.”

A UEPG economiza milhões para cidades com baixo IDH, mas o impacto vai além do financeiro: forma cidadãos comprometidos com o desenvolvimento humano, social e sustentável do Paraná.

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