Alexandre de Moraes manda investigar Eduardo Bolsonaro por ataques ao STF

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Alexandre de Moraes manda investigar Eduardo Bolsonaro por ataques ao STF. Inquérito apura coação, obstrução e abolição do Estado Democrático de Direito.
Alexandre de Moraes manda investigar Eduardo Bolsonaro por ataques ao STF. Inquérito apura coação, obstrução e abolição do Estado Democrático de Direito.

Inquérito contra deputado licenciado aponta três possíveis crimes

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou investigar Eduardo Bolsonaro por ataques ao STF. A decisão, publicada nesta segunda-feira (26), atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Eduardo Bolsonaro é suspeito de ter atuado nos Estados Unidos para pressionar o Judiciário brasileiro, o que, segundo Moraes, configura indícios de três crimes graves:

  1. Coação no curso do processo

Esse crime ocorre quando alguém usa ameaça ou violência para interferir no andamento de uma investigação. A pena prevista é de 1 a 4 anos de prisão.

  1. Obstrução de investigação de organização criminosa

Moraes aponta tentativa de impedir investigações contra organizações criminosas, por meio de intimidação de autoridades, destruição de provas ou manipulação de informações. A pena é de 3 a 8 anos de prisão.

  1. Abolição violenta do Estado Democrático de Direito

Esse crime trata-se de uma tentativa, com violência ou grave ameaça, de acabar com o Estado de Direito e impedir o funcionamento dos poderes da República. A pena varia entre 4 e 8 anos de prisão.

Relação com o caso Bolsonaro

A abertura do inquérito tem relação com o processo que investiga a tentativa de golpe de Estado em 2022, no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já é réu. Segundo a PGR, Eduardo Bolsonaro usou “tom intimidatório” para influenciar o julgamento da ação penal que envolve o pai.

Moraes é relator de investigações semelhantes no STF, como o inquérito das fake news e a apuração de ataques ao sistema democrático.

Resposta de Eduardo Bolsonaro

Nas redes sociais, o deputado licenciado disse que a PGR está “agindo politicamente”. Segundo ele, “não há conduta nova” e o Brasil vive um “Estado de exceção”.

Atualmente, Eduardo Bolsonaro mora nos Estados Unidos, onde afirma estar defendendo “liberdades perdidas” e buscando sanções contra “violadores de direitos humanos”.

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