Aliel Machado recorre ao TJPR para garantir isenção da conta de água em Ponta Grossa

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Aliel Machado recorre ao TJPR para garantir isenção da conta de água em Ponta Grossa. Decisão anterior, que suspendia cobrança por 30 dias, foi derrubada após pedido da Sanepar.
Aliel Machado recorre ao TJPR para garantir isenção da conta de água em Ponta Grossa. Decisão anterior, que suspendia cobrança por 30 dias, foi derrubada após pedido da Sanepar.

Deputado busca restabelecer liminar que beneficiava consumidores

O deputado federal Aliel Machado recorreu ao TJPR para garantir isenção da conta de água em Ponta Grossa por 30 dias. A medida havia sido determinada por decisão judicial da comarca local, mas foi suspensa pelo Tribunal de Justiça do Paraná após pedido da Sanepar. A ação inicial foi protocolada por Aliel e pelos vereadores Geraldo Stocco (PV) e Fábio Silva (Republicanos).

Segundo Aliel, “o Judiciário está sendo induzido ao erro com informações distorcidas e contraditórias. Já recorremos da decisão”, declarou ao Portal aRede.

Decisão beneficiaria todas as unidades consumidoras da cidade

A liminar concedida anteriormente previa a isenção total da cobrança da tarifa de água e esgoto por, no mínimo, 30 dias. A determinação judicial foi considerada necessária diante da crise no abastecimento registrada em Ponta Grossa.

A Sanepar, no entanto, alegou que a medida foi concedida sem audiência prévia, desrespeitando a separação dos poderes. A empresa ainda argumentou que a suspensão da cobrança traria prejuízos diários à arrecadação e investimentos, comprometendo serviços essenciais.

TJPR reconhece risco à ordem pública e à saúde

No relatório obtido pela imprensa, o TJPR justificou que a suspensão da liminar se deu para evitar “grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas”. Segundo o tribunal, a Sanepar demonstrou risco real à continuidade dos serviços e ao equilíbrio econômico do contrato vigente no município.

A decisão também reconhece a legitimidade da empresa como prestadora de serviço público ao pleitear a suspensão de uma liminar em defesa do interesse público primário.

Ação pede mais transparência e fornecimento a locais essenciais

Mesmo com a suspensão da isenção, outras determinações da liminar original continuam em vigor. A Sanepar deve garantir o fornecimento ininterrupto de água a hospitais, escolas, delegacias e demais serviços essenciais, além de:
• Divulgar os critérios técnicos do racionamento,
• Criar um canal direto com os cidadãos afetados,
• Atualizar diariamente as informações sobre o abastecimento no site oficial.

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