Política nacional enfrenta desafios na implementação
Apenas 1% das equipes de cuidados paliativos estão habilitadas para atendimento no SUS, segundo dados do Ministério da Saúde.
Apenas 1% das equipes de cuidados paliativos estão habilitadas para atendimento no SUS, segundo dados do Ministério da Saúde. Em 16 meses, a Política Nacional de Cuidados Paliativos (PNCP) habilitou apenas 14 das 1.321 equipes que deveriam oferecer este serviço na rede pública.
Desafios da implementação da PNCP
A PNCP foi instaurada em 7 de maio de 2024, com um orçamento de R$ 887 milhões anuais, destinado a formar 1.321 equipes multidisciplinares. No entanto, até agora, a maioria das equipes habilitadas está no sul do país, com cidades como Pelotas (RS) e Curitiba (PR) recebendo a aprovação. Apesar disso, a secretaria responsável pela política não detalhou os próximos passos para habilitação adicional.
A importância dos cuidados paliativos
Os cuidados paliativos visam melhorar a qualidade de vida de pacientes em estado terminal ou com doenças crônicas. A abordagem envolve intervenções que minimizam o sofrimento e ajudam na gestão da dor, integrando aspectos físicos, psicoemocionais e sociais.
Expectativas para o futuro
Julieta Fripp, da equipe matricial de Pelotas, expressou esperança de que o repasse financeiro necessário para o funcionamento das equipes chegue em setembro. A expectativa é que, em breve, as primeiras equipes comecem a atuar no SUS, ampliando o acesso a esses cuidados essenciais.