Ataque russo atinge prédio do governo ucraniano pela primeira vez

O ataque marca um novo nível de agressão russa em Kiev.

Rússia realiza ataque aéreo massivo, atingindo prédio do governo pela primeira vez.

A Rússia lançou um dos maiores ataques aéreos desde o início do conflito, atingindo um prédio do governo em Kiev pela primeira vez. Na noite de domingo (7), a Força Aérea Ucraniana relatou que a ofensiva envolveu 810 drones, quatro mísseis balísticos e nove mísseis de cruzeiro. Apesar das defesas aéreas ucranianas terem interceptado a maioria dos ataques, 54 drones e nove mísseis conseguiram atingir alvos em várias cidades do país, incluindo a capital.

O que foi decidido durante o ataque

O ataque aéreo, que superou uma ofensiva anterior em julho, resultou em tragédias, com ao menos duas pessoas mortas, entre elas uma criança com menos de um ano. Os drones não apenas atingiram o prédio governamental, mas também prédios residenciais, levando a um alerta de ataque aéreo em Kiev que durou 11 horas.

A primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, descreveu a situação como um “ataque massivo” que afetou várias cidades, como Kryvyi Rih, Dnipro, Kremenchuk e Odesa. O prédio do governo, que abriga o gabinete do primeiro-ministro e ministérios, sofreu danos significativos em seu telhado e andares superiores, um marco na escalada da agressão russa.

“Pela primeira vez, o prédio do governo foi danificado pelos ataques inimigos”, afirmou Svyrydenko.

Danos em prédios residenciais e resposta das autoridades

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, informou que um prédio de apartamentos de nove andares no distrito de Sviatoshynskyi foi “severamente danificado”, com quatro andares parcialmente destruídos. Além disso, destroços causaram um incêndio em um prédio residencial de 16 andares nas mesmas proximidades. Essa destruição não apenas gera um impacto imediato na população, mas também levanta preocupações sobre a segurança nas áreas urbanas.

Reação da Polônia e segurança aérea

Em resposta aos ataques russos, aeronaves polonesas e aliadas foram mobilizadas para garantir a segurança do espaço aéreo próximo à fronteira com a Polônia. O comando operacional polonês informou que os sistemas de defesa aérea estão em estado de máxima prontidão, refletindo a gravidade da situação e a necessidade de proteger o território polonês contra possíveis repercussões do conflito ucraniano. Essa mobilização destaca a interconexão entre os conflitos na Ucrânia e a segurança europeia.

A escalada da violência e os ataques aéreos massivos demonstram uma nova fase no conflito, onde não apenas as forças armadas ucranianas, mas também a população civil, enfrentam perigos crescentes. As consequências desse ataque se estenderão além de Kiev, afetando a dinâmica regional e a resposta internacional ao conflito. Os próximos dias serão cruciais para observar como a Ucrânia e seus aliados responderão a essa nova realidade e quais medidas adicionais serão tomadas para a proteção da população e da soberania do país.

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