Julgamento no STF do plano de golpe começa sem presença de Bolsonaro. O ex-presidente, que está em prisão domiciliar, decidiu assistir às sessões de casa por recomendação médica.
Defesa cita saúde como motivo
A defesa de Jair Bolsonaro informou que ele queria comparecer ao STF, mas as condições de saúde prevaleceram. Advogados, médicos e familiares recomendaram que ele ficasse em casa. O julgamento pode condená-lo a mais de 40 anos de prisão por acusação de tramar um golpe de Estado.
Divisão entre aliados
A ausência dividiu aliados políticos. Parte defendia que Bolsonaro fosse pessoalmente para mandar um recado político. Outros pediram cautela para evitar exposição. Nesta segunda-feira (1º), ele recebeu a senadora Damares Alves e participou de uma oração ao lado de Michelle Bolsonaro.
Outros acusados
Dos oito acusados do núcleo central do plano de golpe, quatro confirmaram que não vão ao STF. Entre eles estão Augusto Heleno, Anderson Torres, Almir Garnier e Mauro Cid. Apenas o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, confirmou presença. Walter Braga Netto acompanhará por videoconferência.
Sessões no STF
O julgamento ocorre entre os dias 2 e 12 de setembro, sob a presidência do ministro Cristiano Zanin. Algumas datas terão sessões pela manhã e à tarde.
Foto: Antonio Augusto/STF