Bolsonaro segue na UTI após cirurgia de 12 horas para tratar obstrução intestinal

Procedimento complexo exige vigilância máxima

Bolsonaro segue na UTI após cirurgia de 12 horas para tratar obstrução intestinal. O ex-presidente foi submetido ao procedimento no domingo (13), no Hospital DF Star, em Brasília, e não há previsão de alta. A cirurgia foi considerada uma das mais complexas já enfrentadas por ele desde o atentado de 2018.

Obstrução intestinal exigiu reconstrução abdominal

Segundo boletim médico divulgado na noite de domingo (13), a operação envolveu a extensa lise de aderências e a reconstrução da parede abdominal. A obstrução era provocada por uma dobra no intestino delgado, comprometendo o trânsito intestinal. A intervenção ocorreu sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue.

Recuperação delicada e sem prazo para alta

De acordo com os médicos, as próximas 48 horas serão cruciais. Bolsonaro segue sob cuidados clínicos, nutricionais e de prevenção a infecções. Ele está acordado, consciente e recebendo fisioterapia para acelerar a recuperação da musculatura abdominal.

Riscos do pós-operatório prolongado

O cardiologista Leandro Echenique destacou que, por se tratar de uma cirurgia longa, há risco elevado de infecções, trombose e complicações pulmonares. Todos os cuidados estão sendo tomados para evitar intercorrências. A equipe médica reforça que o pós-operatório será lento e exigirá paciência.

Sétima cirurgia desde 2018

Essa foi a sétima cirurgia de Bolsonaro desde o atentado que sofreu em 2018. Apesar do procedimento ter sido planejado e bem-sucedido, o ex-presidente segue sem previsão de alta da Unidade de Terapia Intensiva.

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