
O ato pró-anistia ganhou força nesta quarta-feira (7), em Brasília, com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que chegou por volta das 16h para acompanhar o início da caminhada. Mesmo recém-operado, Bolsonaro prometeu andar ao lado dos manifestantes no trecho inicial do percurso. A manifestação, batizada de “Caminhada Pacífica pela Anistia Humanitária”, pede o perdão judicial aos presos pelos atos golpistas de 8 de Janeiro.
Passeata vai até a Esplanada dos Ministérios
A mobilização começou na Funarte, nas proximidades da Torre de TV, e seguiu em direção à Esplanada dos Ministérios. A previsão é que os participantes permaneçam até as 18h na Avenida José Sarney, ponto próximo ao Congresso Nacional. O evento conta com a participação de parlamentares bolsonaristas e lideranças do PL, como Valdemar Costa Neto, presidente da sigla.
Projeto de anistia avança no Congresso
O PL da Anistia busca perdoar os envolvidos na invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes, em janeiro de 2023. Segundo a oposição, o texto já tem mais de 200 assinaturas — número próximo das 257 necessárias para que o pedido de urgência seja votado no Plenário da Câmara.
Lideranças do PT admitem nos bastidores a possibilidade de derrota. A base do governo reconhece dificuldades para conter o avanço da mobilização bolsonarista, que pressiona diretamente o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), responsável por pautar o requerimento.
Urgência pode acelerar tramitação
Se aprovada, a urgência permite que o texto vá direto ao Plenário, sem passar por comissões, acelerando sua tramitação. A movimentação pró-anistia, somada à presença de Bolsonaro nas ruas, amplia a pressão institucional e política sobre o Congresso.
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