As bonecas reborn vêm ganhando espaço entre mulheres brasileiras, que se dedicam à coleção, produção e comercialização dessas bonecas hiper-realistas. Produzidas artesanalmente, as peças se destacam pela semelhança com recém-nascidos, atraindo tanto colecionadoras quanto artesãs.
Coleção e identidade
A bióloga Carla Alves é uma das entusiastas. Casada e mãe de dois filhos adultos, ela conta que sempre teve interesse pelo realismo das bonecas. “Não é brincadeira de criança. É uma coleção, como qualquer outra”, afirma. A primeira boneca reborn foi adquirida por R$ 1.300, seguida por outras. Mesmo com alguma resistência da família, Carla costuma sair com as bonecas pelas ruas de Itaquera, em São Paulo.
Hobby que virou renda
Já a costureira Edna Hereki prefere manter suas cerca de 20 bonecas em casa, como parte da decoração. Ela também confecciona roupas e acessórios para vender a outras colecionadoras e artistas, conhecidas como “cegonhas” — nome dado às artesãs que montam as bonecas a partir de kits desmontados.
Reconhecimento oficial
O aumento do interesse pelo tema levou vereadores do Rio de Janeiro a aprovarem um projeto de lei que cria o “Dia da Cegonha Reborn”, em homenagem às artistas responsáveis pela produção dessas bonecas. A proposta ainda aguarda sanção da prefeitura.
Presença nas redes sociais
Celebridades como Britney Spears e Padre Fábio de Melo já compartilharam imagens com bonecas reborn nas redes sociais, o que contribuiu para a popularização do tema no Brasil.
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