
Café lidera disparada dos preços
A maior alta foi registrada no café moído, que subiu impressionantes 80,20% em 12 meses — o maior índice desde o início do Plano Real, em julho de 1994. Também subiram as carnes (22,24%), leites e derivados (9,90%), e os ovos de galinha (16,74%).
Segundo o IBGE, fatores como o clima e a variação cambial explicam a pressão sobre os preços. O pesquisador André Gonçalves destacou que itens como o trigo sofrem influência do dólar, enquanto produtos como o tomate refletem diretamente as condições climáticas.
Pressão menor, mas ainda forte
Apesar da desaceleração em abril — quando a alta passou de 1,17% em março para 0,82% — o grupo Alimentação e Bebidas continuou sendo o maior responsável pelo IPCA do mês, com impacto de 0,18 ponto percentual.
A alimentação no domicílio subiu 0,83%, puxada por aumentos expressivos na batata-inglesa (18,29%), tomate (14,32%) e café moído (4,48%). Em compensação, a cenoura (-10,40%), o arroz (-4,19%) e as frutas (-0,59%) apresentaram queda.
Comer fora também ficou mais caro
A alimentação fora do domicílio também aumentou: 0,80% em abril. O lanche subiu 1,38%, enquanto a refeição teve alta de 0,48%.
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