Investigação avança com dados genéticos e análise de celular da vítima.
Polícia investiga caso de corpo encontrado em mala na rodoviária de Porto Alegre, com suspeito preso.
Caso do corpo encontrado em mala
Um caso chocante tomou conta das notícias em Porto Alegre, onde o corpo de uma mulher foi encontrado esquartejado em uma mala na rodoviária da cidade. A investigação da Polícia Civil avança, mas a confirmação da identidade da vítima ainda depende de comparações de DNA com amostras coletadas de seus familiares. A falta da cabeça do corpo dificultou a conclusão dos laudos periciais, segundo os investigadores.
Detalhes sobre a vítima e o suspeito
As informações preliminares indicam que a vítima pode ser uma mulher de mais de 60 anos, natural de Arroio Grande e residente em Porto Alegre. Ela trabalhava como manicure e tinha um relacionamento próximo com o suspeito, Ricardo Jardim, um publicitário de 66 anos que já cumpriu pena por homicídio. O delegado Mario Souza, responsável pelo caso, afirmou que o suspeito tem um perfil frio e calculista, além de conhecimentos em técnicas de corte.
O Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmou que os membros encontrados em uma rua da Zona Leste, junto com o torso encontrado na mala, pertencem à mesma pessoa. Um perfil genético masculino coletado de sacos de lixo que envolviam os fragmentos coincidiu com o de um condenado no Banco de Perfis Genéticos do estado, o que levou à prisão do suspeito.
Investigação em andamento
Os próximos passos da investigação envolvem a coleta de material genético da família da vítima para confirmar sua identidade. A expectativa é que a coleta ocorra em breve, considerando que a família reside no interior do Rio Grande do Sul. A Polícia Civil também está analisando o celular da vítima, que estava em posse do suspeito. Mensagens enviadas do aparelho foram encaminhadas para os familiares, o que impediu que eles suspeitassem de um possível desaparecimento.
O que se sabe sobre o suspeito
Ricardo Jardim, que foi preso na última sexta-feira, já tem um histórico criminal. Em 2018, ele foi condenado a 28 anos de prisão por assassinar sua mãe. O delegado classificou o suspeito como educado e inteligente, características que podem ter contribuído para a manipulação do entorno e a continuidade de sua vida até o momento do crime.
O que podemos esperar
Os investigadores estão focados em localizar a cabeça da vítima, essencial para a completa identificação e para determinar a causa da morte. Além disso, a perícia no celular e em outros dispositivos eletrônicos apreendidos é fundamental. A análise desses dados pode esclarecer se as mensagens enviadas foram realmente escritas pela vítima ou se foram forjadas pelo suspeito.
Os próximos dias são cruciais para a elucidação do caso, e a expectativa é que novos detalhes sejam revelados à medida que as análises forem concluídas. A busca pela verdade é fundamental para trazer justiça à vítima e sua família.