Chanceler Vieira Reage a Pressões Externas: ‘Soberania Brasileira Não Está à Venda’

Em um contexto de crescentes tensões com os Estados Unidos, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, elevou o tom contra o que considera ingerências indevidas na política nacional. Durante um evento comemorativo no Instituto Rio Branco, o chanceler defendeu a soberania do Brasil, afirmando que ela não será barganhada. A declaração surge em meio a ações de figuras como Donald Trump e Eduardo Bolsonaro, que têm buscado influenciar a política brasileira.

Sem mencionar nomes, Vieira criticou o que chamou de “ataques orquestrados por brasileiros, em conluio com forças estrangeiras”. Segundo o ministro, essa ofensiva não terá sucesso em subverter a ordem democrática e constitucional do país. A fala de Vieira demonstra a preocupação do governo brasileiro com tentativas de interferência externa em seus assuntos internos, especialmente no que tange ao sistema judicial.

“Saudosistas declarados do arbítrio, e amantes confessos da intervenção estrangeira, não terão êxito em sua tentativa de subverter a ordem democrática e constitucional da República Federativa do Brasil”, enfatizou Vieira durante a cerimônia. O ministro ressaltou que as instituições brasileiras demonstraram resiliência ao derrotar tentativas de golpe, garantindo processos judiciais transparentes e com amplo direito de defesa.

A reação de Mauro Vieira ocorre após a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros por Donald Trump, medida que o ex-presidente americano justificou como resposta ao processo enfrentado por Jair Bolsonaro. Além disso, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, foi incluído na lista de sanções da Lei Magnitsky nos EUA, intensificando o clima de tensão entre os países.

Diante desse cenário, o chanceler brasileiro reafirmou que a soberania nacional não será objeto de negociação ou moeda de troca. A declaração de Vieira sinaliza uma postura firme do Brasil em defesa de sua autonomia e de suas instituições, mesmo diante de pressões externas.

Fonte: http://www.metropoles.com

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