Vítima foi atacada por um grupo de mais de 15 suspeitos na comunidade.
Cinegrafista foi agredido e roubado por mais de 15 suspeitos durante cobertura de evento em Bangu.
Um cinegrafista do canal Factual RJ se tornou vítima de um violento assalto na comunidade da Vila Aliança, localizada em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. O incidente ocorreu na tarde de quinta-feira (4), enquanto o profissional realizava a gravação de imagens de uma barricada em chamas.
O que aconteceu no ataque ao cinegrafista
De acordo com o relato de um colega de trabalho, o cinegrafista foi cercado e brutalmente agredido por mais de 15 indivíduos. Durante a agressão, ele sofreu ferimentos graves, incluindo a quebra de dentes, causada por coronhadas de fuzil. Além das lesões, a vítima teve diversos pertences subtraídos, como seu equipamento de filmagem, um capacete e seu celular. O colega de equipe esclareceu que, no momento do ataque, utilizava um colete que não era seu, o que causou confusão em relação à sua identidade.
A resposta das autoridades
A Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que a vítima foi prontamente socorrida por policiais do Batalhão de Polícia de Choque e encaminhada ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo. Ele permanece internado, recebendo os cuidados médicos necessários para sua recuperação. Enquanto isso, a 34ª Delegacia Policial de Bangu registrou o caso e está realizando diligências para apurar os detalhes do ocorrido.
“Ele tava apenas com o meu colete, que ele faz sempre um serviço pra mim”.
O impacto da violência na profissão
Este incidente alarmante destaca os riscos enfrentados por profissionais de mídia e cinegrafistas que atuam em áreas de conflito e violência. A cobertura de eventos em comunidades como Vila Aliança pode expor os trabalhadores a situações perigosas, exigindo medidas adequadas de segurança e proteção. A repercussão desse caso pode levar a um debate mais amplo sobre a segurança dos jornalistas no Brasil, especialmente em regiões onde a violência é uma constante.
O que pode ser feito para melhorar a segurança
As autoridades e organizações de mídia devem considerar a implementação de protocolos de segurança mais rigorosos para proteger os profissionais que atuam em áreas de risco. Isso pode incluir treinamentos específicos, uso de equipamentos de proteção e um suporte psicológico adequado para lidar com as consequências de experiências traumáticas no trabalho. Além disso, é fundamental que haja um acompanhamento efetivo das investigações sobre agressões a jornalistas para garantir que esses crimes não fiquem impunes.
A situação do cinegrafista agredido serve como um alerta sobre a necessidade de proteção e respeito à integridade dos profissionais de mídia, que desempenham um papel crucial na sociedade ao informar o público sobre eventos e questões relevantes. A luta pela segurança desses trabalhadores deve continuar, e a sociedade tem um papel importante em apoiar essa causa.