Com 15 bancos de leite, Paraná intensifica campanha por mais doadoras

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Paraná reforça importância da doação de leite humano. Desde 2019, mais de 86 mil bebês foram beneficiados. A doação pode salvar vidas e reduzir a mortalidade infantil.
Paraná reforça importância da doação de leite humano. Desde 2019, mais de 86 mil bebês foram beneficiados. A doação pode salvar vidas e reduzir a mortalidade infantil.

Solidariedade que nutre e salva vidas

Apesar dos números expressivos, a quantidade ainda não é suficiente para atender toda a demanda das Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal (UTINs), onde estão os bebês mais vulneráveis. O Paraná reforça a importância da doação de leite humano para garantir a nutrição adequada de recém-nascidos que não podem ser alimentados pelas próprias mães.

Estrutura do Estado

Atualmente, o Estado conta com 15 Bancos de Leite Humano (BLHs), que seguem rigorosos critérios de qualidade para coleta, processamento e distribuição. Em 2023, foram doados 23.349,20 litros por 15.675 mulheres, beneficiando 13.999 bebês.

Nos últimos anos, o Paraná manteve a média de 24 mil litros coletados anualmente, atendendo cerca de 14 mil recém-nascidos com a solidariedade de mais de 17 mil doadoras.

Doar é simples e essencial

Toda mulher saudável que amamenta e não usa medicamentos que impeçam a doação pode se tornar doadora. Não há quantidade mínima, e um litro pode alimentar até dez prematuros por dia. Mesmo um único mililitro pode ser suficiente para cada alimentação, dependendo do peso do bebê.

Leite humano é proteção

O leite materno contém todos os nutrientes necessários até os seis meses de vida, protege contra infecções e reduz o risco de morte infantil. Para prematuros e recém-nascidos de baixo peso, o alimento pode ser decisivo para a recuperação, o ganho de peso e a sobrevivência.

“A solidariedade das mães poderá fazer toda a diferença”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Informação e incentivo

A Secretaria da Saúde do Paraná segue alinhada ao Ministério da Saúde e à Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR), buscando ampliar o acesso à informação e valorizar a doação.

Segundo a enfermeira Jéssica Luiz Dinardi, da Sesa, a doação pode reduzir em até 13% a mortalidade de crianças menores de cinco anos por causas evitáveis. “Nenhuma outra estratégia tem o mesmo impacto”, pontua.

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