A crescente tensão entre Brasil e Estados Unidos ganha um novo capítulo. Jason Miller, influente conselheiro do ex-presidente Donald Trump, declarou publicamente que não cessará esforços até que Jair Bolsonaro seja libertado. A declaração surge em meio à prisão domiciliar do ex-presidente brasileiro, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Miller utilizou a rede social X (antigo Twitter) para expressar seu apoio irrestrito a Bolsonaro. Em resposta a um comentário que priorizava o impeachment de Moraes, o conselheiro foi enfático: “Não vou parar até que Bolsonaro esteja livre”. A mensagem intensifica as críticas e pressões externas sobre o sistema judiciário brasileiro.
Anteriormente, Miller já havia manifestado seu descontentamento com a situação de Bolsonaro, chegando a usar um tom ameaçador. “Libertem Bolsonaro… ou então”, escreveu ele, referindo-se a uma reportagem que mencionava o receio de ministros do STF em relação à Lei Magnitsky, que permite sanções a indivíduos acusados de violações de direitos humanos.
O governo brasileiro reagiu com veemência às recentes manifestações de autoridades norte-americanas. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) classificou as declarações como um “novo ataque frontal à soberania brasileira”. A pasta reiterou que o país não cederá a pressões externas, independentemente de sua origem.
A Embaixada dos EUA no Brasil também se manifestou, republicando críticas de um vice-secretário de Estado que acusava um ministro do STF de usurpar poder ditatorial. O MRE respondeu, afirmando que o Brasil não tolerará ataques falsos e reiterou seu compromisso com a defesa da soberania nacional.
Fonte: http://www.metropoles.com