Decisão gera polêmica entre congressistas e críticos das ordens de Moraes
CPI do INSS aprova prisão de 21 pessoas sem individualizar condutas, gerando críticas pela falta de transparência.
A CPI do INSS aprovou um requerimento que pede a prisão preventiva de 21 pessoas citadas em um inquérito da Polícia Federal sobre descontos indevidos em aposentadorias. O requerimento, que não individualiza as condutas dos acusados, foi aprovado de forma unânime. O relator da CPI, Alfredo Gaspar, afirma que a decisão se baseia em indícios de infrações penais que afetaram milhões de aposentados.
Falta de individualização gera críticas
A falta de detalhamento nas acusações contra os 21 citados na CPI gerou protestos, especialmente entre aqueles que criticaram as “ordens de prisão genéricas” do ministro Alexandre de Moraes. Gaspar defendeu que as condutas foram individualizadas no requerimento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), embora o documento seja sigiloso.
Contexto político e reações
A decisão de aprovar as prisões na CPI do INSS ocorre em um contexto de tensões políticas, onde figuras do governo e da oposição têm se posicionado fortemente em relação às ordens de Moraes. O requerimento de prisão foi apresentado após uma longa sessão de três horas, surpreendendo muitos congressistas presentes.
O que vem a seguir para os acusados
Agora, a decisão sobre as prisões cabe ao ministro André Mendonça, que relata a ação no STF. O clima é de expectativa, e a aprovação do pedido de prisão reflete a crescente pressão sobre o sistema de previdência e suas possíveis falhas, que geraram descontentamento entre os beneficiários.