CPMI aprova quebra de sigilos de Antônio Antunes

Investigação sobre fraudes no INSS avança com novos desdobramentos

A CPMI do INSS aprovou a quebra dos sigilos de Antônio Antunes, conhecido como "careca do INSS", investigado por fraudes.

A CPMI do INSS aprovou nesta quinta-feira (11) a quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “careca do INSS”, investigado como um dos principais articuladores do esquema de fraudes com escândalos associativos. Seu depoimento está previsto para acontecer na segunda-feira (15).

Detalhes da investigação

A suspeita da Polícia Federal é de que Antônio Antunes seja proprietário das empresas que recebiam o dinheiro das entidades envolvidas no esquema e, em seguida, repassava aos servidores envolvidos na operação fraudulenta. Esta investigação é parte de um esforço maior para desmantelar a rede de fraudes que afeta o INSS.

Ações da CPMI

O colegiado também aprovou requerimentos para solicitar informações sobre os registros de acesso de Antônio Antunes nas instalações do INSS, Advocacia-Geral da União, Tribunal de Contas da União, Palácio do Planalto, STF, Congresso Nacional, Banco do Brasil e outras instituições desde janeiro de 2015. Essa medida visa traçar um perfil completo das atividades de Antunes e suas ligações com o esquema.

Quebra de sigilos de outros envolvidos

Além de Antunes, a CPMI também aprovou a quebra dos sigilos de Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, que foi afastado do cargo após a operação Sem Desconto. Inicialmente, estava prevista a votação da quebra dos sigilos de Lupi, mas o requerimento foi retirado de pauta por decisão do presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), já que ele não está entre os investigados pela Polícia Federal.

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