Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, e o General Braga Netto, ex-ministro da Defesa, foram considerados culpados por participação ativa em planos com o objetivo de subverter a ordem democrática. A decisão, liderada pelo Ministro Luís Roberto Barroso e com forte apoio no Supremo Tribunal Federal (STF), marca um ponto crucial nas investigações sobre a tentativa de golpe.
De acordo com o Ministro Barroso, relator do caso, as evidências apresentadas demonstram o envolvimento direto dos réus na articulação de estratégias para impedir a transição de poder. “A participação de ambos foi fundamental para o planejamento e execução das ações que culminaram nos eventos de 8 de janeiro”, declarou Barroso durante a sessão.
A maioria dos ministros do STF acompanhou o voto do relator, consolidando a condenação. O entendimento predominante é de que Cid e Braga Netto não apenas tinham conhecimento dos planos golpistas, mas também desempenharam papéis importantes na sua organização e disseminação.
A condenação da dupla representa um duro golpe contra os envolvidos na trama golpista. A expectativa é que a decisão sirva de exemplo para outros que atentarem contra o Estado Democrático de Direito, reforçando a importância da defesa da Constituição e das instituições.