Dino elogia Moraes por dedicação em julgamento de tentativa de golpe

Ministro do STF destaca sacrifício pessoal do relator em ação penal

Flávio Dino agradeceu a Alexandre de Moraes pelo sacrifício pessoal em julgamento que condenou Bolsonaro e outros réus.

O ministro do STF, Flávio Dino, expressou sua gratidão ao relator da ação penal da tentativa de golpe de Estado, Alexandre de Moraes, pelo “sacrifício” pessoal que ele e sua família enfrentam. Dino fez a declaração durante a sessão da 1ª Turma do Supremo, que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus. O ministro enfatizou que Moraes tem suportado “preços injustos” devido à sua atuação no caso.

Importância do papel de Moraes na justiça

Dino destacou que nunca viu um juiz feliz ao pronunciar um veredicto condenatório, mencionando que o relator do caso enfrenta uma pressão única. “O relator tem pago preços injustos. Não por ele, mas pela família dele”, afirmou o ministro. Além disso, Dino defendeu Moraes contra alegações de que suas decisões seriam influenciadas por critérios políticos, chamando essas afirmações de mentirosas.

A condenação dos réus

A 1ª Turma do STF decidiu condenar Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Abin, a 16 anos, 1 mês e 15 dias de prisão por sua participação na tentativa de golpe. Outros réus, incluindo Bolsonaro, foram igualmente condenados. Dino utilizou o momento para homenagear outros envolvidos no processo, como o procurador-geral da República e os ministros do Supremo.

Reflexões sobre o sistema judiciário

Em seu discurso, Dino também refletiu sobre a situação das instituições brasileiras, afirmando que a hiperjudicialização é um sinal de falha da democracia. Ele ressaltou que o Poder Judiciário não deve ser a instância que resolve todos os problemas da sociedade ou da política, demonstrando preocupação com a atual situação do país.

O julgamento e as condenações representam um marco significativo na história recente do Brasil, levantando questões sobre a integridade das instituições democráticas e o papel do Judiciário na resolução de crises políticas.

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