Empresário acusado de matar gari em Belo Horizonte vai a júri popular

Ministério Público pede julgamento por homicídio duplamente qualificado

Ministério Público de Minas Gerais denunciou empresário pelo assassinato de um gari em agosto. O crime ocorreu em Belo Horizonte e resultou em prisão preventiva.

O Ministério Público de Minas Gerais denunciou Renê da Silva Nogueira Júnior pelo assassinato do gari Laudemir de Souza Fernandes, ocorrido em 11 de agosto, em Belo Horizonte. A acusação inclui homicídio duplamente qualificado e pede que o empresário seja julgado no Tribunal do Júri.

Circunstâncias do crime

O crime aconteceu no bairro Vista Alegre, onde Laudemir trabalhava na coleta de lixo. Durante uma discussão sobre a passagem de seu veículo elétrico, Renê desceu do carro e disparou contra o gari, atingindo-o na costela. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos, falecendo no hospital.

A prisão do empresário

Renê foi preso horas após o crime, em uma academia de luxo, em Estoril. Ele passou por uma audiência de custódia e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. Além do homicídio, Renê também foi indiciado por porte ilegal de arma e ameaça.

Implicações legais para a esposa

A esposa de Renê, Ana Paula Lamêgo Balbino, delegada da Polícia Civil, também foi indiciada, respondendo por prevaricação e porte ilegal de arma, já que o armamento utilizado no crime era dela.

Próximos passos no processo

Com a denúncia formalizada, o processo segue agora para a fase de instrução, onde as provas serão analisadas e as partes poderão apresentar suas alegações. Se condenado, Renê poderá enfrentar uma multa de R$ 150 mil à família da vítima.

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